Estado de hiperosmolalidade e hiperglicémia não cetónico.

Autores

  • F. Tavarela Veloso Serviço de Clínica Médica. Faculdade de Medicina do Porto. Porto
  • J. Fraga Serviço de Clínica Médica. Faculdade de Medicina do Porto. Porto
  • R. Noronha Serviço de Clínica Médica. Faculdade de Medicina do Porto. Porto
  • F Brandão Serviço de Clínica Médica. Faculdade de Medicina do Porto. Porto

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.4172

Resumo

Descrevem-se oito casos da síndrome de hiperosmolalidade com hiperglicemia grave não cetónica, na ausência de estado de coma. No início da terapêutica, observaram-se os seguintes exames laboratoriais: glicemia 1127 (700-1700) mg/100 ml; osmolalidade 364 (326--376) mOsm/Kg; sódio 136 (112-148) mEq/L; potássio 4,2 (1,9-5,7) mEq/L; e ureia 55 (19-110) mg/100 ml; gIicosúria ♦♦♦♦ e cetonúria O/+. O valor mais elevado de glicemia, 1700 mg/100 ml, foi observado num doente com diabetes lipoatrofica. Outras doenças associadas: pielonefrite aguda, piodermite necrosante e pancreatite crónica. Quatro doentes tinham historia prévia de diabetes mellitus. Os sintomas predominantes foram: polidipsia, poliuria e astenia. Em três doentes ocorreram convulsões. Todos os doentes recuperaram em consequência da rápida reposição de líquidos e eletrólitos, associada a terapêutica com insulina e correcção dos factores precipitantes.

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Como Citar

1.
Veloso FT, Fraga J, Noronha R, Brandão F. Estado de hiperosmolalidade e hiperglicémia não cetónico. Acta Med Port [Internet]. 31 de Agosto de 1980 [citado 23 de Dezembro de 2024];2(4):285-93. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4172

Edição

Secção

Arquivo Histórico