Aperfeiçoamento da Técnica de Embalsamento de Cadáveres: A Inovação da Técnica e os Resultados à Luz da Microscopia Óptica e Electrónica de Varrimento

Autores

  • João Goyri-O'Neill Department of Anatomy. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal. Physic and Technological Investigation Center - CEFITEC. Lisbon. Portugal.
  • Diogo Pais Department of Anatomy & Body Donation Office. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.
  • Francisco Freire de Andrade Forensic Medicine. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.
  • Paulo Ribeiro Physic Department. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.
  • Ana Belo Department of Pathology. Alfredo da Costa Maternity. Lisbon. Portugal.
  • Assunção O'Neill Anatomy and Otolaryngology. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.
  • Samuel Ramos Department of Anatomy. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.
  • Cláudia Neves Marques Department of Anatomy. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.4236

Resumo

O embalsamamento é um processo químico que visa a preservação e sanitização do corpo humano por tempo indefinido. A técnica de embalsamamento é uma ferramenta importante no ensino e investigação em Anatomia viabilizando a conservação em boas condições de material cadavérico (minorando alterações estruturais significativas e mantendo a aparência natural). Este artigo reporta os resultados de embalsamamento de cadáveres obtidos por perfusão arterial, através da utilização de uma máquina de perfusão especialmente desenhada para o efeito. E que permite o controlo do processo de injecção de fluido de embalsamamento. A influência da técnica e a optimização dos seus parâmetros na qualidade final do embalsamamento foi avaliada através da análise histológica
sequencial de tecidos cadavéricos e sua classificação por método original a partir de uma amostra de 17 cadáveres do Gabinete de Doação do Departamento de Anatomia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, sujeitos à técnica de embalsamamento
desenvolvida no Departamento. Concluímos que, com a utilização deste método, ocorre uma diminuição do processo de decomposição no momento do embalsamamento, o qual é eficaz a longo prazo (mais de um ano), exigindo apenas a manutenção do corpo a baixas temperaturas (4° C), sendo o músculo o tecido melhor preservado, com uma classificação considerada óptima.

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Biografias Autor

João Goyri-O'Neill, Department of Anatomy. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal. Physic and Technological Investigation Center - CEFITEC. Lisbon. Portugal.

Diogo Pais, Department of Anatomy & Body Donation Office. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

Francisco Freire de Andrade, Forensic Medicine. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

Paulo Ribeiro, Physic Department. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

Ana Belo, Department of Pathology. Alfredo da Costa Maternity. Lisbon. Portugal.

Assunção O'Neill, Anatomy and Otolaryngology. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

Samuel Ramos, Department of Anatomy. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

Cláudia Neves Marques, Department of Anatomy. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

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Publicado

2013-06-21

Como Citar

1.
Goyri-O’Neill J, Pais D, Freire de Andrade F, Ribeiro P, Belo A, O’Neill A, Ramos S, Neves Marques C. Aperfeiçoamento da Técnica de Embalsamento de Cadáveres: A Inovação da Técnica e os Resultados à Luz da Microscopia Óptica e Electrónica de Varrimento. Acta Med Port [Internet]. 21 de Junho de 2013 [citado 22 de Novembro de 2024];26(3):188-94. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4236

Edição

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