Osteotomia a Baixa Rotação sem Irrigação Versus Alta Rotação com Irrigação: Estudo Experimental

Autores

  • João Gaspar Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.
  • Gonçalo Borrecho Serviço de Anatomia Patológica. Hospital de Santa Maria. Lisboa. Portugal.
  • Pedro Oliveira Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.
  • Francisco Salvado Serviço de Anatomia Patológica. Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Portugal.
  • José Martins dos Santos Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.4250

Resumo

Introdução: A cirurgia traumática pode afetar a maturação do tecido ósseo e, diminuir a previsibilidade de osteointegração, pelo que a lesão mecânica e térmica deve ser minimizada. O objectivo deste estudo foi avaliar as alterações histológicas imediatas provocadas pela osteotomia a 50 rpm sem irrigação e a 800 rpm com irrigação, no osso do coelho.
Material e Métodos: Foram efectuadas 36 perfurações (18 com cada técnica) nas tíbias de seis coelhos adultos. A sequência de
brocas utilizada foi: uma broca esférica com 1,5 mm de diâmetro, uma broca piloto com 2,0 mm de diâmetro, e uma broca com 3,5 mm de diâmetro. A cortical posterior das tíbias foi preservada, constituindo o osso de controlo. Procedeu-se à recolha das tíbias com os defeitos a analisar, para observação com microscópio óptico e análise qualitativa.
Resultados: Os defeitos ósseos apresentaram bordos regulares. Observou-se tecido ósseo viável, vascularizado e com presença de osteócitos junto aos defeitos. A estrutura haversiana e lamelar do tecido encontrou-se mantida, bem como a rede vascular. A matriz extracelular não apresentou alterações. Os resultados indicam não haver diferenças histológicas entre as osteotomias a 800 rpm com irrigação e a 50 rpm sem irrigação.
Conclusão: O nosso estudo sugere que as alterações no tecido ósseo provocadas pela osteotomia a 50 rpm sem irrigação e a 800 rpm com irrigação são semelhantes, e que ambas as técnicas mantêm o tecido ósseo viável para a colocação de implantes e respectiva osteointegração, cabendo ao clínico a escolha, em função de outras variáveis.

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Biografias Autor

João Gaspar, Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.

Gonçalo Borrecho, Serviço de Anatomia Patológica. Hospital de Santa Maria. Lisboa. Portugal.

Pedro Oliveira, Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.

Francisco Salvado, Serviço de Anatomia Patológica. Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Portugal.

José Martins dos Santos, Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.

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Publicado

2013-06-21

Como Citar

1.
Gaspar J, Borrecho G, Oliveira P, Salvado F, Martins dos Santos J. Osteotomia a Baixa Rotação sem Irrigação Versus Alta Rotação com Irrigação: Estudo Experimental. Acta Med Port [Internet]. 21 de Junho de 2013 [citado 23 de Dezembro de 2024];26(3):231-6. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4250

Edição

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