Efeitos do Ruído de Baixa Frequência de Alta Amplitude no Tecido Conjuntivo Perivasculo-Ductal da Glândula Parótida
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.4251Resumo
Introdução: Em tecidos e órgãos expostos a ruído de baixa frequência de alta amplitude ocorre fibrose na ausência de sinais inflamatórios, que se pensa ser uma resposta protetora. No tecido conjuntivo perivasculo-ductal da glândula parótida seguem artérias, veias e a árvore ductal. Crê-se que o tecido conjuntivo perivasculo-ductal funcione como um estabilizador mecânico do tecido glandular.Material e Métodos: Para quantificar a proliferação de tecido conjuntivo perivasculo-ductal em ratos expostos a ruído de baixa
frequência de alta amplitude foram utilizados 60 ratos Wistar igualmente divididos em seis grupos. Um grupo mantido em silêncio, e os restantes 5 expostos a ruído de baixa frequência de alta amplitude continuamente: g1-168h (1 semana); g2-504h (3 semanas); g3-840h (5semanas); g4-1512h (9 semanas) e g5-2184h (13 semanas). Após a exposição, as parótidas foram removidas e o tecido conjuntivo perivasculo-ductal foi medido em todos os grupos. Foi efectuada análise estatística com ANOVA por SPSS 13.0.
Resultados: A tendência é um aumento global das áreas do tecido conjuntivo perivasculo-ductal, que se desenvolve de forma linear e significativa com o tempo de exposição (p < 0,001).
Discussão: Tem sido sugerido que a resposta biológica à exposição ao ruído de baixa frequência de alta amplitude está associada à necessidade de manter a integridade estrutural. O reforço estrutural seria conseguido através do aumento do tecido conjuntivo perivasculo-ductal.
Conclusões: Assim, estes resultados mostram que o tecido conjuntivo perivasculo-ductal aumenta em resposta à exposição ao ruído de baixa frequência de alta amplitude.
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