Morfologia e Vascularização do Plexo Braquial no Rato Wistar
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.4252Resumo
Introdução: O rato é provavelmente a espécie animal mais utilizada em estudos experimentais de reparação nervosa. Com este trabalho pretendeu-se aprofundar o conhecimento da morfologia e da vascularização do plexo braquial do rato.Material e Métodos: Trinta ratos adultos foram estudados relativamente à morfologia e vascularização do plexo braquial. As técnicas usadas foram a injecção intravascular e dissecção sob microscópio operatório, bem como técnicas de microscopia óptica e microscopia electrónica de varrimento.
Resultados: Morfologicamente, o plexo braquial do rato é um pouco diferente do plexo braquial humano. O suprimento arterial e venoso do plexo braquial do rato deriva direta ou indiretamente dos vasos vizinhos. Estes vasos formam plexos vasculares densos e interconectados no epinervo, perinervo e endonervo. Vários componentes do plexo braquial do rato são acompanhados durante um trajecto relativamente longo por vasos sanguíneos relativamente calibrosos e constantes que fornecem o seu plexo epineural, tornando o seu levantamento como retalhos nervosos possível.
Discussão: A vascularização do plexo braquial do rato não é muito diferente da reportada na espécie humana, tornando o rato um modelo animal útil para o estudo experimental da fisiopatologia e tratamento da patologia do nervo periférico.
Conclusão: Os nossos resultados apoiam a homologia entre o rato e o Homem em termos de morfologia e vascularização do plexo braquial. Este trabalho sugere que vários componentes do plexo braquial do rato podem ser utilizados como retalhos nervosos, incluindo fibras predominantemente motoras, sensitivas ou fibras mistas.
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