Morfologia e Vascularização do Plexo Braquial no Rato Wistar

Autores

  • Maria Angélica-Almeida Plastic and Reconstructive Surgery Department and Burn Unit. São José Hospital. Lisbon. Portugal.
  • Diogo Casal Anatomy Department. Medical Sciences Faculty. New University of Lisbon. Lisbon. Portugal.
  • Manuela Mafra Pathology Department. São José Hospital. Lisbon. Portugal.
  • Luís Mascarenhas-Lemos Anatomy Department. Medical Sciences Faculty. New University of Lisbon. Lisbon. Portugal.
  • José Martins-Ferreira Pathology Department. São José Hospital. Lisbon. Portugal.
  • Mário Ferraz-Oliveira Pathology Department. São José Hospital. Lisbon. Portugal.
  • José Amarante Plastic and Reconstructive Surgery Discipline. Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Porto. Portugal.
  • João Goyri-O'Neill Anatomy Department. Medical Sciences Faculty. New University of Lisbon. Lisbon. Portugal. Centro de Física e Investigação Tecnológica. Departamento de Física. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.4252

Resumo

Introdução: O rato é provavelmente a espécie animal mais utilizada em estudos experimentais de reparação nervosa. Com este trabalho pretendeu-se aprofundar o conhecimento da morfologia e da vascularização do plexo braquial do rato.
Material e Métodos: Trinta ratos adultos foram estudados relativamente à morfologia e vascularização do plexo braquial. As técnicas usadas foram a injecção intravascular e dissecção sob microscópio operatório, bem como técnicas de microscopia óptica e microscopia electrónica de varrimento.
Resultados: Morfologicamente, o plexo braquial do rato é um pouco diferente do plexo braquial humano. O suprimento arterial e venoso do plexo braquial do rato deriva direta ou indiretamente dos vasos vizinhos. Estes vasos formam plexos vasculares densos e interconectados no epinervo, perinervo e endonervo. Vários componentes do plexo braquial do rato são acompanhados durante um trajecto relativamente longo por vasos sanguíneos relativamente calibrosos e constantes que fornecem o seu plexo epineural, tornando o seu levantamento como retalhos nervosos possível.
Discussão: A vascularização do plexo braquial do rato não é muito diferente da reportada na espécie humana, tornando o rato um modelo animal útil para o estudo experimental da fisiopatologia e tratamento da patologia do nervo periférico.
Conclusão: Os nossos resultados apoiam a homologia entre o rato e o Homem em termos de morfologia e vascularização do plexo braquial. Este trabalho sugere que vários componentes do plexo braquial do rato podem ser utilizados como retalhos nervosos, incluindo fibras predominantemente motoras, sensitivas ou fibras mistas.

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Biografias Autor

Maria Angélica-Almeida, Plastic and Reconstructive Surgery Department and Burn Unit. São José Hospital. Lisbon. Portugal.

Diogo Casal, Anatomy Department. Medical Sciences Faculty. New University of Lisbon. Lisbon. Portugal.

Manuela Mafra, Pathology Department. São José Hospital. Lisbon. Portugal.

Luís Mascarenhas-Lemos, Anatomy Department. Medical Sciences Faculty. New University of Lisbon. Lisbon. Portugal.

José Martins-Ferreira, Pathology Department. São José Hospital. Lisbon. Portugal.

Mário Ferraz-Oliveira, Pathology Department. São José Hospital. Lisbon. Portugal.

José Amarante, Plastic and Reconstructive Surgery Discipline. Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Porto. Portugal.

João Goyri-O'Neill, Anatomy Department. Medical Sciences Faculty. New University of Lisbon. Lisbon. Portugal. Centro de Física e Investigação Tecnológica. Departamento de Física. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa. Portugal.

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Publicado

2013-06-21

Como Citar

1.
Angélica-Almeida M, Casal D, Mafra M, Mascarenhas-Lemos L, Martins-Ferreira J, Ferraz-Oliveira M, Amarante J, Goyri-O’Neill J. Morfologia e Vascularização do Plexo Braquial no Rato Wistar. Acta Med Port [Internet]. 21 de Junho de 2013 [citado 23 de Dezembro de 2024];26(3):243-50. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4252

Edição

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