Osteoporose: Da Biologia Óssea à Decisão Terapêutica Individual

Autores

  • Maria João Gonçalves Rheumatology Research Unit. Instituto de Medicina Molecular. Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa. Portugal. Serviço de Reumatologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.
  • Ana Maria Rodrigues Rheumatology Research Unit. Instituto de Medicina Molecular. Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa. Portugal. Unidade de Reumatologia. Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo, E.P.E.R. Angra do Heroísmo. Açores. Portugal.
  • Helena Canhão Rheumatology Research Unit. Instituto de Medicina Molecular. Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa. Portugal. Serviço de Reumatologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.
  • João Eurico Fonseca Rheumatology Research Unit. Instituto de Medicina Molecular. Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa. Portugal. Serviço de Reumatologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.4271

Resumo

Introdução: A Osteoporose é uma doença óssea metabólica sistémica de prevalência crescente. Nesta revisão, abordamos os mais recentes estudos epidemiológicos e o seu impacto no tratamento individual dos doentes, assim como os mecanismos moleculares desta doença que levaram à descoberta de novos alvos terapêuticos.
Material e Métodos: Usando os MeSH terms (osteoporose, epidemiologia, Portugal, Europa, patogenia, osteoblastos, osteoclastos, osteócitos, obesidade, sistema imune, terapia, ensaio randomizado e controlado, eficácia e segurança) como palavras-chave. Foram revistos artigos originais, revisões e position papers indexados na PubMed.
Resultados: A osteoporose apresenta uma prevalência crescente, mas recentemente foi atingido um plateau na taxa ajustada à idade. Uma nova ferramenta, o FRAX™, foi desenvolvida para a estimativa do risco de fratura, a partir da contribuição de fatores de risco clínicos associados a fraturas de fragilidade. O tratamento da osteoporose é oferecido a uma baixa percentagem de doentes com osteoporose. O tratamento em 40% dos casos inicia-se já em doença estabelecida (na presença de fratura de fragilidade prévia). As questões de segurança associadas a medicamentos para tratamento da Osteoporose, após aprovação para comercialização, têm sido
alvo de debate. Por último, os avanços no entendimento da biologia molecular do metabolismo ósseo levaram ao desenvolvimento de novas drogas.
Discussão e Conclusão: Apesar da existência de novas ferramentas diagnósticas e tratamento eficaz, o tratamento para osteoporose é oferecido a uma minoria dos doentes, muitas vezes a indivíduos com doença avançada. A mudança deste cenário poderá ser alcançada com novos e mais eficazes tratamentos.

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Biografias Autor

Maria João Gonçalves, Rheumatology Research Unit. Instituto de Medicina Molecular. Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa. Portugal. Serviço de Reumatologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

Ana Maria Rodrigues, Rheumatology Research Unit. Instituto de Medicina Molecular. Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa. Portugal. Unidade de Reumatologia. Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo, E.P.E.R. Angra do Heroísmo. Açores. Portugal.

Helena Canhão, Rheumatology Research Unit. Instituto de Medicina Molecular. Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa. Portugal. Serviço de Reumatologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

João Eurico Fonseca, Rheumatology Research Unit. Instituto de Medicina Molecular. Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa. Portugal. Serviço de Reumatologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

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Publicado

2013-08-30

Como Citar

1.
Gonçalves MJ, Rodrigues AM, Canhão H, Fonseca JE. Osteoporose: Da Biologia Óssea à Decisão Terapêutica Individual. Acta Med Port [Internet]. 30 de Agosto de 2013 [citado 21 de Novembro de 2024];26(4):445-5. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4271

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