Gestão Integrada da Doença: Revisão Crítica das Experiências Estrangeiras e Portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.4758Resumo
Introdução: O artigo faz uma revisão de literatura sobre os programas de gestão integrada da doença, apresentando resultados sobre o nível de integração dos cuidados, as intervenções prioritárias utilizadas nos programas e o seu efeito, nomeadamente, nos doentes.Material e Métodos: A revisão de literatura identificou 1 251 artigos, publicados entre 2006 e 2011. Depois de uma criteriosa seleção identificaram-se para a análise bibliométrica e discussão crítica, 61 artigos.
Resultados: Realçamos o facto de serem os Estados Unidos da América o país que mais publica sobre esta matéria; A doença mais reportada é a diabetes mellitus e o domínio de intervenção da gestão integrada da doença, predominante, é o ‘apoio ao auto-cuidado’. A maioria dos estudos foram implementados por managed care organizations, médicos de medicina geral e familiar organizados para o efeito ou hospitais. Das 360 intervenções reportadas, as mais utilizadas são as dirigidas aos doentes e aos profissionais. Os resultados mais observados nos doentes, aquando da monitorização dos programas, são: resposta clínica, utilização de serviços e estado de saúde.
Discussão: Cada país tem a sua própria forma de implementar a estratégia de gestão integrada da doença. O foco de atenção da prática clínica é o empoderamento dos doentes, particularmente através da promoção da auto-gestão. Os resultados clínicos e os de utilização dos serviços para além de serem os mais utilizados, são também, aqueles com maior impacto nos programas de gestão integrada da doença.
Conclusão: O sistema de saúde Português ainda enfrenta sérios desafios no tocante à coordenação e integração de cuidados dirigidos à pessoa com doença crónica pelo que se sugere a atualização do programa.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Todos os artigos publicados na AMP são de acesso aberto e cumprem os requisitos das agências de financiamento ou instituições académicas. Relativamente à utilização por terceiros a AMP rege-se pelos termos da licença Creative Commons ‘Atribuição – Uso Não-Comercial – (CC-BY-NC)’.
É da responsabilidade do autor obter permissão para reproduzir figuras, tabelas, etc., de outras publicações. Após a aceitação de um artigo, os autores serão convidados a preencher uma “Declaração de Responsabilidade Autoral e Partilha de Direitos de Autor “(http://www.actamedicaportuguesa.com/info/AMP-NormasPublicacao.pdf) e a “Declaração de Potenciais Conflitos de Interesse” (http://www.icmje.org/conflicts-of-interest) do ICMJE. Será enviado um e-mail ao autor correspondente, confirmando a receção do manuscrito.
Após a publicação, os autores ficam autorizados a disponibilizar os seus artigos em repositórios das suas instituições de origem, desde que mencionem sempre onde foram publicados e de acordo com a licença Creative Commons