Gestão Integrada da Doença: Revisão Crítica das Experiências Estrangeiras e Portuguesa

Autores

  • Anabela Coelho Division of Health Quality Management. Department of Quality in Health. Directorate-General of Health. Minister of Health. Lisbon. Portugal.
  • Cláudia Leone Centre for Malaria and other Tropical Diseases. Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.
  • Vanessa Ribeiro Central Administration of the Health System. Lisbon. Portugal.
  • Pedro Sá Moreira National School of Public Health.Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.
  • Gilles Dussault Centre for Malaria and other Tropical Diseases. Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.4758

Resumo

Introdução: O artigo faz uma revisão de literatura sobre os programas de gestão integrada da doença, apresentando resultados sobre o nível de integração dos cuidados, as intervenções prioritárias utilizadas nos programas e o seu efeito, nomeadamente, nos doentes.
Material e Métodos: A revisão de literatura identificou 1 251 artigos, publicados entre 2006 e 2011. Depois de uma criteriosa seleção identificaram-se para a análise bibliométrica e discussão crítica, 61 artigos.
Resultados: Realçamos o facto de serem os Estados Unidos da América o país que mais publica sobre esta matéria; A doença mais reportada é a diabetes mellitus e o domínio de intervenção da gestão integrada da doença, predominante, é o ‘apoio ao auto-cuidado’. A maioria dos estudos foram implementados por managed care organizations, médicos de medicina geral e familiar organizados para o efeito ou hospitais. Das 360 intervenções reportadas, as mais utilizadas são as dirigidas aos doentes e aos profissionais. Os resultados mais observados nos doentes, aquando da monitorização dos programas, são: resposta clínica, utilização de serviços e estado de saúde.
Discussão: Cada país tem a sua própria forma de implementar a estratégia de gestão integrada da doença. O foco de atenção da prática clínica é o empoderamento dos doentes, particularmente através da promoção da auto-gestão. Os resultados clínicos e os de utilização dos serviços para além de serem os mais utilizados, são também, aqueles com maior impacto nos programas de gestão integrada da doença.
Conclusão: O sistema de saúde Português ainda enfrenta sérios desafios no tocante à coordenação e integração de cuidados dirigidos à pessoa com doença crónica pelo que se sugere a atualização do programa.

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Biografias Autor

Anabela Coelho, Division of Health Quality Management. Department of Quality in Health. Directorate-General of Health. Minister of Health. Lisbon. Portugal.

Dirigente intermédia do Ministério da Saúde desde 2005.

Cláudia Leone, Centre for Malaria and other Tropical Diseases. Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

Vanessa Ribeiro, Central Administration of the Health System. Lisbon. Portugal.

Pedro Sá Moreira, National School of Public Health.Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

Gilles Dussault, Centre for Malaria and other Tropical Diseases. Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Universidade Nova de Lisboa. Lisbon. Portugal.

Publicado

2014-02-12

Como Citar

1.
Coelho A, Leone C, Ribeiro V, Sá Moreira P, Dussault G. Gestão Integrada da Doença: Revisão Crítica das Experiências Estrangeiras e Portuguesa. Acta Med Port [Internet]. 12 de Fevereiro de 2014 [citado 22 de Novembro de 2024];27(1):116-25. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4758