Factores de Prognóstico após Ressecção de Metástases Hepáticas de Cancro
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.4816Palavras-chave:
Hepatectomia, Neoplasias Colo-rectais, Neoplasias Hepáticas/cirurgia, Neoplasias Hepáticas/secundárias, Prognóstico.Resumo
Introdução: A ressecção de metástases hepáticas é o único tratamento potencialmente curativo em doentes com metástases hepáticas de cancro colo-rectal, resultando numa sobrevida global de 36-58%. Até à data foram publicados múltiplos trabalhos sobre factores de prognóstico após hepatectomia em doentes com metástases hepáticas de cancro colo-rectal. No entanto, poucos apresentaram modelos de prognóstico que permitam estratificar os doentes em grupos de risco, relacionando-os com sobrevida após metastasectomia hepática.Objectivos: Identificar, avaliar e comparar os diferentes scores de prognóstico após recessão de metástases hepáticas de cancro colo-rectal.
Material e Métodos: Pesquisa na PubMed, Cochrane e Embase, de artigos publicados entre 1990 e 2013, usando os termos ‘recessão hepática’, ‘cancro colo-rectal’, ‘metástases hepáticas’, ‘hepatectomia’, ‘prognóstico’ e ‘modelo’. Apenas os artigos que apresentaram modelos de prognóstico com base em variáveis clínico-patológicas foram incluídos.
Resultados: De 1996 a Junho de 2013, 19 modelos de prognóstico foram identificados, incluindo um nomograma. Foram identificados 30 diferentes factores prognósticos, embora nenhum factor fosse comum a todos os modelos prognósticos. Os factores mais frequentemente incluídos foram: número de metástases hepáticas, envolvimento ganglionar regional do tumor primário, nível sérico de CEA pré-operatório e tamanho máximo das metástases. A amostra mediana foi de 305 doentes (81-1 568 doentes) e o seguimento mediano foi de 33 meses (16-54 meses). Todos os estudos foram retrospectivos e utilizaram o modelo proporcional de Cox para análise multivariada.
Conclusão: Vários factores têm sido constantemente reportados como tendo valor prognostico após ressecção de metástases hepáticas de cancro colorectal, no entanto, não existe consenso sobre o modelo ideal de prognóstico.
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