Treino Aeróbico em Indivíduos após Acidente Vascular Cerebral: Uma Revisão Sistemática

Autores

  • Juliana V. Francica Human Movement Laboratory. São Judas Tadeu University. São Paulo/SP. Brazil.
  • Aline Bigongiari Biomechanical Laboratory. University of São Paulo. São Paulo/SP. Brazil.
  • Luis Mochizuki Biomechanical Laboratory. University of São Paulo. São Paulo/SP. Brazil.
  • Maria Luiza J. Miranda Human Movement Laboratory. São Judas Tadeu University. São Paulo/SP. Brazil.
  • Bruno Rodrigues Human Movement Laboratory. São Judas Tadeu University. São Paulo/SP. Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.4900

Resumo

Introdução: O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre o exercício após acidente vascular cerebral.
Material e Métodos: Para isso, foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados publicados no PubMed e PEDro. Os critérios para inclusão dos artigos foram: Estudos - ensaios clínicos randomizados ou controlados; participantes - adultos de qualquer idade com diagnóstico clínico de acidente vascular cerebral; intervenções - qualquer treino físico aeróbio que vise melhorar a capacidade e/ou função cardiovascular. Dois revisores independentes categorizaram os ensaios selecionados, avaliaram a qualidade metodológica e extraíram os dados relevantes. A análise realizada foi dos vários protocolos usados tanto para a avaliação
e treino de indivíduos pós-acidente vascular cerebral.
Resultados: De acordo com estudos clínicos analisados, uma vasta gama de instrumentos foi utilizada para medir a capacidade funcional dos pacientes. Ergometria e ergoespirometria foram os principais dispositivos da avaliação da capacidade cardiovascular. Treino\exercício na bicicleta ergométrica foi a estratégia de treino mais comumente usada, e fisioterapia convencional (baseada em alongamentos, fortalecimentos, treino de equilíbrio, coordenação e marcha) foi a terapia de controle mais frequente.
Discussão: A duração do programa variou de 4 semanas a 6 meses, a frequência semanal média foi de três sessões por semana, enquanto que a intensidade do treinamento variou de 40 a 80% da frequência cardíaca máxima ou VO2 máximo. A duração de sessões de treino variou entre 25 minutos a 1 hora.
Conclusão: O treino físico é uma ferramenta promissora para o tratamento de pacientes pós-AVC, tanto em termos de melhoria da capacidade funcional e da capacidade cardiovascular. No entanto, mais estudos são necessários para ampliar a área de atuação terapêutica nesta população.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Juliana V. Francica, Human Movement Laboratory. São Judas Tadeu University. São Paulo/SP. Brazil.

Aline Bigongiari, Biomechanical Laboratory. University of São Paulo. São Paulo/SP. Brazil.

Luis Mochizuki, Biomechanical Laboratory. University of São Paulo. São Paulo/SP. Brazil.

Maria Luiza J. Miranda, Human Movement Laboratory. São Judas Tadeu University. São Paulo/SP. Brazil.

Bruno Rodrigues, Human Movement Laboratory. São Judas Tadeu University. São Paulo/SP. Brazil.

Downloads

Publicado

2014-01-10

Como Citar

1.
Francica JV, Bigongiari A, Mochizuki L, Miranda MLJ, Rodrigues B. Treino Aeróbico em Indivíduos após Acidente Vascular Cerebral: Uma Revisão Sistemática. Acta Med Port [Internet]. 10 de Janeiro de 2014 [citado 30 de Junho de 2024];27(1):108-15. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4900