Avaliação do Índice de Massa Corporal em Profissionais de Saúde dos Cuidados de Saúde Primários: um Estudo Transversal

Autores

  • Inês Campos-Matos Agrupamentos de Centros de Saúde de Oeste Norte. Caldas da Rainha. Portugal.
  • André Peralta-Santos Agrupamentos de Centros de Saúde Grande Lisboa VII. Amadora. Portugal.
  • Bernardo Gomes Agrupamentos de Centros de Saúde Entre Douro e Vouga I. Santa Maria da Feira. Portugal.
  • Gustavo Borges Agrupamentos de Centros de Saúde Grande Porto III. Maia. Portugal.
  • Pedro Aguiar Departamento de Epidemiologia e Estatística. Escola Nacional de Saúde Pública. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.5141

Resumo

Introdução: A obesidade é um importante problema de saúde pública por ser fator de risco para numerosas doenças e estar associada a maior risco de morte. A evidência sobre a prevalência de excesso de peso em profissionais de saúde é escassa e este grupo é frequentemente esquecido em programas de intervenção. Este trabalho tem como objetivo estimar a prevalência de obesidade e excesso de peso entre os profissionais nos cuidados de saúde primários portugueses e descrever diferenças entre os grupos profissionais.
Material e Métodos: Estudo descritivo transversal em contexto de cuidados de saúde primários em Portugal em 2011. Foram recolhidos dados sobre a ocupação, idade, sexo e altura de profissionais de quatro agrupamentos de centros de saúde. Fizemos uma análise descritiva das principais variáveis e uma análise de covariância para comparar o Índice de Massa Corporal.
Resultados: O grupo de conveniência representou 52,8% do total da população dos quatro agrupamentos de centros de saúde, sendo que 38,6% tinham excesso de peso e 16,9% eram obesos. Após ajustamento por idade e sexo, os assistentes técnicos e operacionais tiveram a média mais elevada de Índice de Massa Corporal.
Discussão: Apesar de não se poder garantir a generalização dos resultados nem excluir a possibilidade de viés de amostragem, estes resultados sugerem uma elevada prevalência de obesidade e excesso de peso nos profissionais dos cuidados primários de saúde em Portugal.
Conclusão: Neste contexto de cuidados de saúde primários mais de metade dos profissionais de saúde apresentavam excesso de peso ou obesidade. É possível que sejam necessárias intervenções específicas.


Palavras-chave: Índice de Massa Corporal; Pessoal de Saúde; Obesidade; Portugal; Cuidados de Saúde Primários.

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Biografias Autor

Inês Campos-Matos, Agrupamentos de Centros de Saúde de Oeste Norte. Caldas da Rainha. Portugal.

André Peralta-Santos, Agrupamentos de Centros de Saúde Grande Lisboa VII. Amadora. Portugal.

Bernardo Gomes, Agrupamentos de Centros de Saúde Entre Douro e Vouga I. Santa Maria da Feira. Portugal.

Médico Interno de aúde Pública

Gustavo Borges, Agrupamentos de Centros de Saúde Grande Porto III. Maia. Portugal.

Pedro Aguiar, Departamento de Epidemiologia e Estatística. Escola Nacional de Saúde Pública. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa. Portugal.

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Publicado

2014-09-25

Como Citar

1.
Campos-Matos I, Peralta-Santos A, Gomes B, Borges G, Aguiar P. Avaliação do Índice de Massa Corporal em Profissionais de Saúde dos Cuidados de Saúde Primários: um Estudo Transversal. Acta Med Port [Internet]. 25 de Setembro de 2014 [citado 30 de Junho de 2024];27(5):609-14. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/5141