Recomendações para o Diagnóstico da Forma Tardia da Doença de Pompe

Autores

  • Luís Brito-Avô Serviço de Medicina 1. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.
  • José Delgado Alves Serviço de Medicina 4. Hospital Fernando da Fonseca. Amadora. Portugal. Núcleo de Estudos das Doenças Raras. Centro de Estudos de Doenças Crónicas (CEDOC). Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa. Lisboa. Portugal.
  • João Matos Costa Serviço de Medicina 3. Hospital Distrital de Santarém. Santarém. Portugal.
  • Ana Valverde Serviço de Neurologia. Hospital Fernando da Fonseca. Amadora. Portugal.
  • Lélita Santos Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Francisco Araújo Serviço de Medicina Interna. Hospital Beatriz Ângelo. Loures. Portugal.
  • Patrício Aguiar Serviço de Medicina 1. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.
  • António Marinho Unidade de Imunologia Clínica. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.
  • Anabela Oliveira Serviço de Medicina 1. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.
  • Daniel Gomes Serviço de Medicina 1. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.5275

Resumo

Introdução: A Doença de Pompe é uma miopatia autossómica recessiva progressiva e incapacitante, devida ao défice da enzima isossómica α-glicosidade-ácida. A sua forma tardia tem uma apresentação heterogénea que mimetiza outras doenças neuromusculares, o que dificulta o diagnóstico.
Objectivo: Desenvolver recomendações baseadas em consenso para o diagnóstico da forma tardia da doença de Pompe.
Material e Métodos: Revisão bibliográfica e análise de um questionário de opinião aplicado a um grupo de especialistas com experiência no diagnóstico de várias miopatias e doenças de sobrecarga lisossomal. Discussão em reunião de consenso.
Recomendações: Doentes com miopatia proximal progressiva, fadiga, cãibras e mialgias devem ser submetidos a uma avaliação complementar com determinação de níveis de creatinina fosfoquinase, electromiograma, espirometria dinâmica e, em casos inconclusivos, biópsia muscular. Nos casos suspeitos ou naqueles em que a biópsia muscular não permita outro diagnóstico deve ser determinada a atividade da enzima lisossómica α-glicosidade-ácida através de teste de gota seca (DBS – dried blood spot). A redução da atividade da enzima lisossómica α-glicosidade-ácida requer a confirmação numa segunda amostra e a sequenciação do gene da enzima lisossómica α-glicosidade-ácida.
Palavras-chave: Idade de Início; Consenso; Doença de Armazenamento de Glicogénio tipo II.

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Biografias Autor

Luís Brito-Avô, Serviço de Medicina 1. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

José Delgado Alves, Serviço de Medicina 4. Hospital Fernando da Fonseca. Amadora. Portugal. Núcleo de Estudos das Doenças Raras. Centro de Estudos de Doenças Crónicas (CEDOC). Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa. Lisboa. Portugal.

João Matos Costa, Serviço de Medicina 3. Hospital Distrital de Santarém. Santarém. Portugal.

Ana Valverde, Serviço de Neurologia. Hospital Fernando da Fonseca. Amadora. Portugal.

Lélita Santos, Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

Francisco Araújo, Serviço de Medicina Interna. Hospital Beatriz Ângelo. Loures. Portugal.

Patrício Aguiar, Serviço de Medicina 1. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

António Marinho, Unidade de Imunologia Clínica. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

Anabela Oliveira, Serviço de Medicina 1. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

Daniel Gomes, Serviço de Medicina 1. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

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Publicado

2014-08-25

Como Citar

1.
Brito-Avô L, Alves JD, Costa JM, Valverde A, Santos L, Araújo F, Aguiar P, Marinho A, Oliveira A, Gomes D. Recomendações para o Diagnóstico da Forma Tardia da Doença de Pompe. Acta Med Port [Internet]. 25 de Agosto de 2014 [citado 30 de Junho de 2024];27(4):525-9. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/5275

Edição

Secção

Normas de Orientação