O Anunciado DSM-5: Que implicações em Psiquiatria Forense?

Autores

  • Susana Fernandes Departamento de Psiquiatria Vejle-Kolding. Serviços de Saúde Mental da Região Sul da Dinamarca. Vejle. Dinamarca
  • Edna Leite Departamento de Psiquiatria. Hospital da Horta. Horta. Portugal.
  • Fernando Vieira Serviço de Clínica Forense. Delegação do Sul. Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses I.P. Lisboa. Portugal. CENCIFOR,Centro de Ciências Forenses. Faculdade de Ciências. Universidade de Lisboa. Lisboa. Portugal.
  • Jorge Costa Santos Serviço de Clínica Forense. Delegação do Sul. Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses I.P. Lisboa. Portugal. Faculdade de Medicina. Fundação para a Ciência e Tecnologia. Lisboa. Portugal. CENCIFOR,Centro de Ciências Forenses. Faculdade de Ciências. Universidade de Lisboa. Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.5281

Resumo

Introdução: Em 10 de Fevereiro de 2010, a American Psychiatric Association publicou online a versão preliminar (draft) da quinta edição do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), que, à semelhança das edições anteriores, depois de ter acolhido comentários e contribuições diversas, esteve sujeita, durante os dois anos seguintes, a um escrutínio técnico e científico, e, naturalmente, a alterações e revisões suscetíveis de conduzirem a uma versão final melhorada.
Material e Métodos: Este artigo visa analisar as alterações propostas por esta nova revisão, averiguar se estas têm implicações no domínio da Psiquiatria Forense e discutir as implicações identificadas.
Discussão: Nesta perspetiva, constituem objeto de análise as questões relacionadas com a classificação e estruturação das entidades nosológicas, com especial enfoque nas perturbações da personalidade, perturbações de abuso de substâncias, perturbações sexuais e da identidade de género, perturbações de ansiedade, perturbações dissociativas, perturbações psicóticas e, ainda, perturbações sugeridas por fontes externas.
Conclusão: As principais alterações propostas têm a ver essencialmente com os critérios de diagnóstico, que, relativamente a algumas das entidades nosológicas, poderão dificultar o resultado da avaliação pericial, enquanto em relação a outras poderá verificar-se o contrário, uma vez que a introdução de novos modelos de aproximação à realidade parece oferecer uma maior objetividade e rigor diagnósticos.

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Biografias Autor

Susana Fernandes, Departamento de Psiquiatria Vejle-Kolding. Serviços de Saúde Mental da Região Sul da Dinamarca. Vejle. Dinamarca

Edna Leite, Departamento de Psiquiatria. Hospital da Horta. Horta. Portugal.

Fernando Vieira, Serviço de Clínica Forense. Delegação do Sul. Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses I.P. Lisboa. Portugal. CENCIFOR,Centro de Ciências Forenses. Faculdade de Ciências. Universidade de Lisboa. Lisboa. Portugal.

Jorge Costa Santos, Serviço de Clínica Forense. Delegação do Sul. Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses I.P. Lisboa. Portugal. Faculdade de Medicina. Fundação para a Ciência e Tecnologia. Lisboa. Portugal. CENCIFOR,Centro de Ciências Forenses. Faculdade de Ciências. Universidade de Lisboa. Lisboa. Portugal.

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Publicado

2014-02-28

Como Citar

1.
Fernandes S, Leite E, Vieira F, Costa Santos J. O Anunciado DSM-5: Que implicações em Psiquiatria Forense?. Acta Med Port [Internet]. 28 de Fevereiro de 2014 [citado 22 de Novembro de 2024];27(1):126-34. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/5281