Vias para Nutrição Artificial na Criança (II): Acessos Parentéricos

Autores

  • José Estevão-Costa Serviço de Cirurgia Pediátrica. Hospital São João/Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.5313

Resumo

A nutrição artificial por via parentérica é de crucial importância quando a utilização do trato gastrointestinal não é exequível. Neste artigo é revista a literatura relevante acerca das principais técnicas para acessos parentéricos na criança, suas indicações, princípios de colocação e manutenção, e complicações. A escolha do tipo de acesso venoso é baseada, sobretudo, na duração prevista para a nutrição parentérica e no peso/estatura corporal. O acesso periférico é viável e vantajoso para a nutrição parentérica de curta duração (< 2 semanas); um cateter venoso central tunelizado (Broviac) é geralmente necessário na nutrição parentérica de longa duração (> 3 semanas); a colocação periférica de um cateter central é uma alternativa de utilização crescente. Os acessos parentéricos são eficazes e seguros, embora com morbi-mortalidade não desprezível sobretudo nos casos de intestino curto. A maioria das complicações está relacionada com a colocação e cuidados de manutenção dos acessos venosos, podendo ser em grande parte evitadas se os
procedimentos forem efetuados por pessoal experiente com protocolos estritos.
Palavras-chave: Criança; Nutrição Parentérica; Cateterismo Venoso Central; Cateterismo Periférico.

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Biografia Autor

José Estevão-Costa, Serviço de Cirurgia Pediátrica. Hospital São João/Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto. Portugal.

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Publicado

2014-12-30

Como Citar

1.
Estevão-Costa J. Vias para Nutrição Artificial na Criança (II): Acessos Parentéricos. Acta Med Port [Internet]. 30 de Dezembro de 2014 [citado 30 de Junho de 2024];27(6):767-74. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/5313