Estimulação Cerebral Profunda: Nova Fronteira no Tratamento das Doenças do Sistema Nervoso Central
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.5316Resumo
Introdução: O autor faz uma revisão das indicações atuais da estimulação cerebral profunda, dos seus desenvolvimentos e resultados, dos alvos e técnicas utilizados, dos principais neurocirurgiões e centros médicos envolvidos.
Material e Métodos: Esta revisão é baseada na experiência do grupo de Neurocirurgia Funcional do Hospital de Santa Maria (Centro Hospitalar Lisboa Norte) desde 1995 e na revisão bibliográfica dos artigos publicados sobre esta matéria desde 1980 indexados na PubMed.
Resultados e Discussão: São apresentadas e discutidas as aplicações da estimulação cerebral profunda nos diferentes domínios das neurociências funcionais: Doenças do Movimento, incluindo doença de Parkinson, distonias e tremores, síndrome de Gilles de la Tourette, dor crónica, epilepsia e psicocirurgia nas múltiplas áreas que esta compreende: perturbação obsessiva-compulsiva, depressão grave refratária, comportamento disruptivo com agressividade intratável, deterioração da memória e demência, perturbações do comportamento alimentar (anorexia nervosa, obesidade mórbida) e toxicodependências refratárias (álcool, opioides, cocaína).
Conclusões: Na maioria das situações clínicas referidas a estimulação cerebral profunda constitui um recurso terapêutico seguro e eficaz a ter em consideração quando as terapias habituais se mostram insuficientes; nos restantes casos há que reunir maior experiência até adotar o seu uso regular.
Palavras-chave: Estimulação Cerebral Profunda; Doença de Parkinson; Distonia; Tremor; Epilepsia; Psicocirurgia; Doenças do Sistema Nervoso Central.
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