Cancro da Próstata: O Papel da Ressonância Magnética Multiparamétrica

Autores

  • João Lopes Dias Departamento de Radiologia. Hospital de São José. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa. Portugal.
  • João Magalhães Pina Departamento de Urologia. Hospital de São José. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa. Portugal.
  • Raquel João Departamento de Urologia. Hospital de São José. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa. Portugal.
  • Joana Fialho Departamento de Radiologia. Hospital de São José. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa. Portugal.
  • Sandra Carmo Departamento de Radiologia. Hospital de São José. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa. Portugal.
  • Cecília Leal Departamento de Radiologia. Hospital de São José. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa. Portugal.
  • Tiago Bilhim Departamento de Radiologia. Hospital de São José. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa. Portugal.
  • Rui Mateus Marques Departamento de Radiologia. Hospital de São José. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa. Portugal.
  • Luís Campos Pinheiro Departamento de Urologia. Hospital de São José. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.5370

Palavras-chave:

Imagem de Difusão por Ressonância Magnética, Neoplasias da Próstata, Ressonância Magnética.

Resumo

A Ressonância Magnética Multiparamétrica tem sido crescentemente utilizada na detecção, localização e estadiamento do cancro da próstata. Combina sequências T2 de alta-resolução com pelo menos duas técnicas funcionais, que incluem o estudo dinâmico pós-gadolínio, a difusão e a espectroscopia. O protocolo ideal aconselha a utilização combinada de uma antena de superfície e uma endorectal; contudo, a antena endorectal é apenas obrigatória para a realização de espectroscopia em aparelhos de 1,5 T. Os níveis de sensibilidade e especificidade na detecção e localização do cancro da próstata têm aumentado com a inclusão das técnicas funcionais, quando comparados com as sequências T2 isoladas, o que é particularmente vantajoso em doentes que têm biópsia negativa, apesar de níveis de PSA persistentemente elevados. Para além disso, a informação adicionada pelas técnicas funcionais aparenta correlacionar-se com a agressividade tumoral, podendo tornar-se útil na selecção de doentes radioterapia focal, cirurgias conservadoras, terapias de ablação focal e vigilância activa. Contudo, são necessários mais estudos para comparar as várias técnicas funcionais e compreender as vantagens e desvantagens de cada uma. Este artigo pretender rever os princípios básicos da Ressonância Magnética prostática multiparamétrica, enfatizando o seu papel na detecção, estadiamento e vigilância activa do cancro da próstata.

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Biografia Autor

João Lopes Dias, Departamento de Radiologia. Hospital de São José. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa. Portugal.

Radiologia

Hospital de São José, CHLC

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Publicado

2015-04-30

Como Citar

1.
Lopes Dias J, Magalhães Pina J, João R, Fialho J, Carmo S, Leal C, Bilhim T, Mateus Marques R, Campos Pinheiro L. Cancro da Próstata: O Papel da Ressonância Magnética Multiparamétrica. Acta Med Port [Internet]. 30 de Abril de 2015 [citado 22 de Novembro de 2024];28(2):240-9. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/5370

Edição

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