Cancro da Próstata: O Papel da Ressonância Magnética Multiparamétrica
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.5370Palavras-chave:
Imagem de Difusão por Ressonância Magnética, Neoplasias da Próstata, Ressonância Magnética.Resumo
A Ressonância Magnética Multiparamétrica tem sido crescentemente utilizada na detecção, localização e estadiamento do cancro da próstata. Combina sequências T2 de alta-resolução com pelo menos duas técnicas funcionais, que incluem o estudo dinâmico pós-gadolínio, a difusão e a espectroscopia. O protocolo ideal aconselha a utilização combinada de uma antena de superfície e uma endorectal; contudo, a antena endorectal é apenas obrigatória para a realização de espectroscopia em aparelhos de 1,5 T. Os níveis de sensibilidade e especificidade na detecção e localização do cancro da próstata têm aumentado com a inclusão das técnicas funcionais, quando comparados com as sequências T2 isoladas, o que é particularmente vantajoso em doentes que têm biópsia negativa, apesar de níveis de PSA persistentemente elevados. Para além disso, a informação adicionada pelas técnicas funcionais aparenta correlacionar-se com a agressividade tumoral, podendo tornar-se útil na selecção de doentes radioterapia focal, cirurgias conservadoras, terapias de ablação focal e vigilância activa. Contudo, são necessários mais estudos para comparar as várias técnicas funcionais e compreender as vantagens e desvantagens de cada uma. Este artigo pretender rever os princípios básicos da Ressonância Magnética prostática multiparamétrica, enfatizando o seu papel na detecção, estadiamento e vigilância activa do cancro da próstata.Downloads
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