Profilaxia de Trombose Venosa Profunda em Doentes com Traumatismo Cranioencefálico
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.5470Palavras-chave:
Embolia Pulmonar, Traumatismos Cranioencefálicos, Trombose Venosa.Resumo
Introdução: O risco de trombose venosa profunda encontra-se aumentado em doentes vítimas de traumatismo cranioencefálico, mas a profilaxia da trombose venosa profunda se confronta com o possível risco de piora de lesões hemorrágicas relacionados ao traumatismo cranioencefálico. Neste artigo apresentamos uma revisão crítica do tema e propomos um protocolo de profilaxia para estes doentes.
Material e Métodos: Foi realizada uma pesquisa na base de dados Medline/PubMed, Cochrane, e Scielo de janeiro de 1998 a janeiro de 2014 com a expressão de busca “deep venous thrombosis and prophylaxis and traumatic brain injury”. Foram encontrados 44 artigos usando os termos MeSH definidos. Destes foram selecionados 23 artigos, usando como critérios: publicação em inglês ou português, fase aguda do traumatismo cranioencefálico moderado e grave, profilaxia mecânica não invasiva ou química.
Resultados: O traumatismo cranioencefálico é um fator de risco para trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar. A chance de trombose venosa profunda é 2,59 vezes maior em doentes com traumatismo cranioencefálico. A prevalência de trombose venosa profunda e embolia pulmonar em doentes que sofreram traumatismo cranioencefálico é de 20%, podendo atingir 30% dos doentes em alguns estudos.
Discussão e Conclusão: As diversas formas de traumatismo de forma isolada constituem fator de risco para trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar. Ensaios clínicos são necessários para estabelecer a eficácia da profilaxia e o melhor momento de iniciar medicação para trombose venosa profunda em doentes com traumatismo craniencefálico.
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