Profilaxia de Trombose Venosa Profunda em Doentes com Traumatismo Cranioencefálico

Autores

  • Vinícius Trindade Gomes da Silva Disciplina de Neurocirurgia. Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil.
  • Ricardo Iglesio Disciplina de Neurocirurgia. Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil.
  • Wellingson Silva Paiva Divisão de Clínica Neurocirúrgica. Hospital das Clínicas. Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil.
  • Mario Gilberto Siqueira Divisão de Clínica Neurocirúrgica. Hospital das Clínicas. Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil.
  • Manoel Jacobsen Teixeira Disciplina de Neurocirurgia. Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.5470

Palavras-chave:

Embolia Pulmonar, Traumatismos Cranioencefálicos, Trombose Venosa.

Resumo

Introdução: O risco de trombose venosa profunda encontra-se aumentado em doentes vítimas de traumatismo cranioencefálico, mas a profilaxia da trombose venosa profunda se confronta com o possível risco de piora de lesões hemorrágicas relacionados ao traumatismo cranioencefálico. Neste artigo apresentamos uma revisão crítica do tema e propomos um protocolo de profilaxia para estes doentes.
Material e Métodos: Foi realizada uma pesquisa na base de dados Medline/PubMed, Cochrane, e Scielo de janeiro de 1998 a janeiro de 2014 com a expressão de busca “deep venous thrombosis and prophylaxis and traumatic brain injury”. Foram encontrados 44 artigos usando os termos MeSH definidos. Destes foram selecionados 23 artigos, usando como critérios: publicação em inglês ou português, fase aguda do traumatismo cranioencefálico moderado e grave, profilaxia mecânica não invasiva ou química.
Resultados: O traumatismo cranioencefálico é um fator de risco para trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar. A chance de trombose venosa profunda é 2,59 vezes maior em doentes com traumatismo cranioencefálico. A prevalência de trombose venosa profunda e embolia pulmonar em doentes que sofreram traumatismo cranioencefálico é de 20%, podendo atingir 30% dos doentes em alguns estudos.
Discussão e Conclusão: As diversas formas de traumatismo de forma isolada constituem fator de risco para trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar. Ensaios clínicos são necessários para estabelecer a eficácia da profilaxia e o melhor momento de iniciar medicação para trombose venosa profunda em doentes com traumatismo craniencefálico.

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Publicado

2015-01-16

Como Citar

1.
Gomes da Silva VT, Iglesio R, Silva Paiva W, Siqueira MG, Teixeira MJ. Profilaxia de Trombose Venosa Profunda em Doentes com Traumatismo Cranioencefálico. Acta Med Port [Internet]. 16 de Janeiro de 2015 [citado 21 de Dezembro de 2024];28(2):250-5. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/5470

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