Ansiedade em Meio Clínico: Construção de uma Escala para Estudantes de Medicina
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.5542Resumo
Introdução: A Escala de Ansiedade em Meio Clínico foi construída para avaliar o nível de ansiedade dos estudantes de Medicina quando expostos ao meio clínico e identificar quais as situações mais propensas a desencadear maior nível de ansiedade nesse contexto.
Material e Métodos: Este instrumento é constituído por doze itens e foi construído tendo por base a revisão da literatura sobre a temática da ansiedade em meio clínico e os dados provenientes de um focus group realizado com estudantes entre o 1º e o 5º ano do curso de Medicina da Universidade da Beira Interior (n = 10). As suas propriedades psicométricas foram testadas mediante um estudo com 557 alunos do curso de Medicina de quatro universidades portuguesas, entre o 1º e o 6º ano.
Resultados: A validação da Escala de Ansiedade em Meio Clínico contemplou a análise de três parâmetros principais: sensibilidade, fiabilidade e análise da estrutura fatorial, sendo que a última resultou na obtenção de quatro factores: ‘Incómodo perante procedimentos invasivos’, ‘Ansiedade face ao doente’, ‘Ansiedade face ao desempenho’ e ‘Ansiedade face à dimensão humana’ com 70,6% da variância explicada.
Discussão: A Escala de Ansiedade em Meio Clínico total demonstra uma boa coerência interna (Alpha de Cronbach = 0,84) e boa capacidade de discriminação de sujeitos, apresentando-se, assim, como instrumento consistente e fiável para a avaliação de ansiedade nos estudantes de Medicina quando expostos ao meio clínico.
Conclusão: A Escala de Ansiedade em Meio Clínico permite avaliar a ansiedade nos estudantes de Medicina quando expostos ao meio clínico e poderá vir a ser útil na delineação de estratégias de ensino para a preparação dos futuros médicos.
Palavras-chave: Ansiedade; Escalas; Ensino Médico Pré-Graduado; Estudantes de Medicina; Stress Psicológico.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Todos os artigos publicados na AMP são de acesso aberto e cumprem os requisitos das agências de financiamento ou instituições académicas. Relativamente à utilização por terceiros a AMP rege-se pelos termos da licença Creative Commons ‘Atribuição – Uso Não-Comercial – (CC-BY-NC)’.
É da responsabilidade do autor obter permissão para reproduzir figuras, tabelas, etc., de outras publicações. Após a aceitação de um artigo, os autores serão convidados a preencher uma “Declaração de Responsabilidade Autoral e Partilha de Direitos de Autor “(http://www.actamedicaportuguesa.com/info/AMP-NormasPublicacao.pdf) e a “Declaração de Potenciais Conflitos de Interesse” (http://www.icmje.org/conflicts-of-interest) do ICMJE. Será enviado um e-mail ao autor correspondente, confirmando a receção do manuscrito.
Após a publicação, os autores ficam autorizados a disponibilizar os seus artigos em repositórios das suas instituições de origem, desde que mencionem sempre onde foram publicados e de acordo com a licença Creative Commons