Análise das Serologias para Infeções do Grupo TORCH e do Rastreio para Streptococcus do Grupo B na População de Grávidas de uma Maternidade

Autores

  • David Lito Serviço de Pediatria e Neonatologia. Hospital de Vila Franca de Xira. Vila Franca de Xira. Portugal.
  • Telma Francisco Serviço de Pediatria. Hospital Dona Estefânia. Lisboa. Portugal.
  • Inês Salva Serviço de Pediatria. Hospital Dona Estefânia. Lisboa. Portugal.
  • Maria das Neves Tavares Unidade de Neonatologia do Hospital Dona Estefânia. Lisboa. Portugal.
  • Rosa Oliveira Departamento das Ciências da Informação e Decisão em Saúde. CINTESIS. Faculdade de Medicina do Porto. Universidade do Porto. Porto. Portugal.
  • Maria Teresa Neto Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais. Hospital Dona Estefânia. Lisboa. Portugal. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.564

Resumo

Objectivo: Avaliar o resultado de serologias para infeções do grupo TORCH e do rastreio para Streptococcus do grupo B (SGB) numa amostra de grávidas de uma maternidade, estudar a influência da idade e da nacionalidade, e identificar casos de infecção congénita.
Material e Métodos: Estudo não probabilístico de prevalência de imunidade e infecção durante a gravidez.
Resultados: Registámos 9508 serologias TORCH e 2639 resultados de rastreio para SGB. A taxa de imunidade para rubéola foi 93,3%, significativamente mais elevada em portuguesas; 25,7% das mulheres tinham IgG positiva para Toxoplasma goondii; a taxa foi mais elevada nas mulheres mais velhas e entre estrangeiras; encontrámos IgG positiva para vírus citomegálico humano (CMV) em 62,4%; não houve variação com a idade. O VDRL foi reactivo em 0,5%; 2,3% das mães tinham AgHBs positivo, mais frequente nas estrangeiras; 1,4% tinha anticorpos para o vírus da hepatite C e 0,7% tinha VIH positivo. Não houve casos declarados de infeção congénita; 13,9% das mulheres eram portadoras de SGB.
Discussão: A elevada taxa de imunidade para a rubéola é resultado da política nacional de vacinação. A baixa taxa de imunidade para a toxoplasmose torna mais dispendioso o acompanhamento das grávidas. A elevada prevalência do CMV está de acordo com o encontrado na comunidade. Para algumas infeções foram encontradas diferenças de acordo com a nacionalidade.
Conclusão: O conhecimento da imunidade e infecção na população é um instrumento importante para o planeamento dos rastreios durante a gravidez.

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Biografias Autor

David Lito, Serviço de Pediatria e Neonatologia. Hospital de Vila Franca de Xira. Vila Franca de Xira. Portugal.

Telma Francisco, Serviço de Pediatria. Hospital Dona Estefânia. Lisboa. Portugal.

Inês Salva, Serviço de Pediatria. Hospital Dona Estefânia. Lisboa. Portugal.

Maria das Neves Tavares, Unidade de Neonatologia do Hospital Dona Estefânia. Lisboa. Portugal.

Rosa Oliveira, Departamento das Ciências da Informação e Decisão em Saúde. CINTESIS. Faculdade de Medicina do Porto. Universidade do Porto. Porto. Portugal.

Maria Teresa Neto, Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais. Hospital Dona Estefânia. Lisboa. Portugal. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa. Portugal.

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Publicado

2013-10-31

Como Citar

1.
Lito D, Francisco T, Salva I, Tavares M das N, Oliveira R, Neto MT. Análise das Serologias para Infeções do Grupo TORCH e do Rastreio para Streptococcus do Grupo B na População de Grávidas de uma Maternidade. Acta Med Port [Internet]. 31 de Outubro de 2013 [citado 23 de Novembro de 2024];26(5):549-54. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/564