Estudo de Fiabilidade da Escala de Capacidade de Controlo da Diabetes: Versão Breve
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.5679Palavras-chave:
Diabetes Mellitus Tipo 2, Poder (Psicologia), Questionários.Resumo
Objetivo: Avaliar a correlação entre o valor obtido pelo instrumento de medição Diabetes Empowerment Scale - Short Form e o controlo da pessoa com diabetes medido pelo valor da hemoglobina glicada A1c.
Material e Métodos: Estudo observacional transversal pela aplicação do Diabetes Empowerment Scale - Short Form a pessoas com diabetes de três Unidades de Saúde Familiar da Região Centro de Portugal após realização de teste e reteste (primeiro por escrito e, passados cinco minutos, oralmente) para determinação da coerência interna através do valor de alfa de Cronbach em 20 elementos que não foram depois estudados. A aplicação a pacientes diabéticos foi feita após a consulta de enfermagem e antes da entrada na consulta médica. Foi realizada estatística descritiva e inferencial apos verificação da normalidade dos dados.
Resultados: Na primeira fase o valor de alfa de Cronbach de 0,90 a 1,00 relativamente aos oito itens da escala. Na aplicação escrita, a média de resultados foi de 3,78 ± 0,71 e na aplicação oral de 3,79 ± 0,65, p = 0,629. A amostra da segunda fase foi de 81 pessoas com diabetes, sendo 55,6% do sexo masculino. A idade média foi de 68,5 ± 1,1 anos com uma HbA1c média de 6,8 ± 0,2 e um tempo de evolução desde o diagnóstico de 9,2 ± 0,9 anos. A média da pontuação final da escala foi de 4,1 ± 0,8. Verificou-se uma correlação significativa entre a pontuação final e os níveis de Hba1C (ρ = -0,114; p = 0,312).
Conclusão: A Escala de Capacidade de Controlo da Diabetes – Versão Breve revelou ser uma escala fiável para medir a capacitação em doentes diabéticos em Portugal. Confirmou-se a presença de uma correlação estatisticamente significativa entre o resultado obtido no final da escala e o valor de HbA1c.
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