Farmacovigilância em Portugal: Atividade da Unidade Regional do Centro

Autores

  • Francisco Batel-Marques Unidade de Farmacovigilância. Centro AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem. Coimbra. Portugal. Faculdade de Farmácia. Universidade de Coimbra. Coimbra. Portugal. Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • Diogo Mendes Unidade de Farmacovigilância. Centro AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem. Coimbra. Portugal. Faculdade de Farmácia. Universidade de Coimbra. Coimbra. Portugal. Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • Carlos Alves Unidade de Farmacovigilância. Centro AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem. Coimbra. Portugal. Faculdade de Farmácia. Universidade de Coimbra. Coimbra. Portugal. Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal
  • Ana Penedones Unidade de Farmacovigilância. Centro AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem. Coimbra. Portugal.
  • Patricia Dias Unidade de Farmacovigilância. Centro AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem. Coimbra. Portugal. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal. Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra. Portugal. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Coimbra, Portugal Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • Angelina Martins Unidade de Farmacovigilância. Centro AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem. Coimbra. Portugal. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Coimbra, Portugal
  • Luiz Miguel Santiago Unidade de Farmacovigilância. Centro AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem. Coimbra. Portugal. Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade da Beira Interior. Covilhã. Portugal. Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal
  • Carlos Fontes-Ribeiro Unidade de Farmacovigilância. Centro AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem. Coimbra. Portugal. Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade da Beira Interior. Covilhã. Portugal. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • Margarida Caramona Unidade de Farmacovigilância. Centro AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem. Coimbra. Portugal. Faculdade de Farmácia. Universidade de Coimbra. Coimbra. Portugal. Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • Tice Macedo Unidade de Farmacovigilância. Centro AIBILI – Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem. Coimbra. Portugal. Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.5717

Palavras-chave:

Farmacovigilância, Portugal, Sistemas de Notificação de Reações Adversas a Medicamentos.

Resumo

Introdução: Caracterizar as notificações espontâneas de eventos adversos a medicamentos recebidas pela Unidade de Farmacovigilância do Centro.
Material e Métodos: Consideraram-se todas as notificações reportadas entre 01/2001 e 12/2013. Estimaram-se taxas de notificação anuais. Os casos foram caracterizados quanto à gravidade, conhecimento prévio, causalidade imputada, origem e grupo profissional do notificador, tipo de evento adverso e grupos farmacoterapêuticos onde se incluem os medicamentos suspeitos com maior prevalência de notificação.
Resultados: A Unidade recebeu 2408 notificações, que continham 5749 eventos adversos. No ano de 2013 foi registada uma taxa de notificação de 171 notificações/milhão de habitantes. Do total de notificações, 55% foram classificadas como graves. Das notificações com causalidade imputada, 90% tinham uma relação pelo menos possível com o medicamento suspeito. Os medicamentos que originaram maior número de notificações foram os anti-infeciosos para uso sistémico (n = 809; 33%), e os eventos adversos mais frequentemente notificados foram as “Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos” (n = 1139; 20%). Registaram-se 154 (6,4%) casos de risco de vida e/ou morte e 88 (3,6%) continham pelo menos um evento adverso classificado simultaneamente como grave, desconhecido e definitivo ou provável.
Discussão: Os resultados deste estudo são consistentes com os de outros estudos, designadamente no que diz respeito à gravidade, aos grupos farmacoterapêuticos onde se incluem os medicamentos suspeitos e aos tipos de eventos adversos reportados.
Conclusão: Ao longo do período avaliado, a UFC solidificou a sua atividade, tendo verificado um crescimento da taxa de notificação em geral e um aumento da notificação de reações adversas graves e desconhecidas.

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Publicado

2015-04-30

Como Citar

1.
Batel-Marques F, Mendes D, Alves C, Penedones A, Dias P, Martins A, Santiago LM, Fontes-Ribeiro C, Caramona M, Macedo T. Farmacovigilância em Portugal: Atividade da Unidade Regional do Centro. Acta Med Port [Internet]. 30 de Abril de 2015 [citado 18 de Julho de 2024];28(2):222-3. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/5717

Edição

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Original