Consenso Português sobre o Diagnóstico, Prevenção e Tratamento da Anemia na Doença Inflamatória Intestinal

Autores

  • Fernando Magro Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Departamento de Farmacologia e Terapêutica. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto. Serviço de Gastrenterologia. Centro Hospitalar de São João. Porto.
  • Jaime Ramos Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital de Santo António dos Capuchos. Centro Hospitalar de Lisboa Central. Lisboa.
  • Luís Correia Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.
  • Paula Lago Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital de Santo António. Centro Hospitalar do Porto. Porto.
  • Paula Peixe Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital Egas Moniz. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa.
  • Ana Rita Gonçalves Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.
  • Ângela Rodrigues Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital de Santo António. Centro Hospitalar do Porto. Porto.
  • Catarina Vieira Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.
  • Daniela Ferreira Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital de Santo António. Centro Hospitalar do Porto. Porto.
  • João Pereira Silva Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil de Lisboa. Lisboa.
  • Maria Ana Túlio Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital Egas Moniz. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa.
  • Paulo Salgueiro Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital de Santo António. Centro Hospitalar do Porto. Porto.
  • Samuel Fernandes Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal. Lisboa. Serviço de Gastrenterologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.6058

Palavras-chave:

Anemia/diagnóstico, Anemia/prevenção & controlo, Anemia/tratamento, Doença Inflamatória Intestinal, Portugal, Prática Clínica Baseada em Evidências.

Resumo

Introdução: A anemia pode ser considerada a manifestação extra-intestinal mais comum na doença inflamatória intestinal. Ainda assim, a anemia é subdiagnosticada e subtratada tanto em adultos como em crianças com doença inflamatória intestinal. Assim, apresentamos o consenso alcançado pelo Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal - GEDII relativamente à gestão da anemia na doença inflamatória intestinal, com o objetivo de facilitar o acompanhamento clínico dos doentes com doença inflamatória intestinal.
Material e Métodos: Foi conduzida uma revisão exaustiva da literatura, por forma a preparar statements de consenso nos seguintes tópicos: (1) prevalência e diagnóstico de anemia na doença inflamatória intestinal, (2) ferro da prevenção da anemia na doença inflamatória intestinal e (3) tratamento da anemia na doença inflamatória intestinal. Os statements finais para cada tópico foram discutidos na reunião de consenso e classificados de acordo com os níveis de evidência definidos em 2011 pelo Oxford Centre for Evidence-Based Medicine.
Consensos: Concluiu-se que a anemia tem elevada incidência e prevalência na doença inflamatória intestinal, particularmente entre pacientes com doença ativa e hospitalizados. Indicações absolutas para terapia intravenosa devem ser consideradas quando existe: (1) anemia moderada a severa (hemoglobina < 10,5 g/dL) ou anemia claramente sintomática; (2) intolerância prévia à terapêutica com ferro por via oral; (3) resposta inadequada à terapêutica com ferro por via oral; (4) doença intestinal ativa severa; (5) necessidade de resposta terapêutica rápida (e.g. cirurgia a curto prazo); (6) terapêutica concomitante com agente estimulante da eritropoiese; e (7) preferência do paciente.

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Publicado

2016-02-29

Como Citar

1.
Magro F, Ramos J, Correia L, Lago P, Peixe P, Gonçalves AR, Rodrigues Ângela, Vieira C, Ferreira D, Silva JP, Túlio MA, Salgueiro P, Fernandes S. Consenso Português sobre o Diagnóstico, Prevenção e Tratamento da Anemia na Doença Inflamatória Intestinal. Acta Med Port [Internet]. 29 de Fevereiro de 2016 [citado 22 de Novembro de 2024];29(2):144-56. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/6058

Edição

Secção

Normas de Orientação