A ressonância magnética na doença de crohn do intestino delgado

Autores

  • Miguel Ramalho Department of Radiology. Hospital Garcia de Orta. Almada. Portugal.
  • Vasco Herédia Department of Radiology. Hospital do Espírito Santo. Évora. Portugal.
  • Cláudia Cardoso Department of Gastroenterology. Hospital São Bernardo. Setubal. Portugal.
  • António P Matos Department of Radiology. Hospital Garcia de Orta. Almada. Portugal.
  • João Palas Department of Radiology. Hospital Garcia de Orta. Almada. Portugal.
  • João De Freitas Department of Gastroenterology. Hospital Garcia de Orta. Almada. Portugal.
  • Richard C Semelka Department of Radiology. University of North Carolina at Chapel Hill. Chapel Hill, North Carolina. United States of America.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.62

Resumo

A doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória intestinal de carácter crónico e recidivante, que atinge em muitos casos doentes jovens. Os métodos de imagem são indispensáveis no seu diagnóstico, na monitorização da progressão da doença e na resposta ao tratamento. Na prática clínica actual, a avaliação imagiológica da DC é efectuada de forma crescente por técnicas de imagem seccional, em particular a tomografia computorizada e a ressonância magnética (RM), permitindo a visualização simultânea do lumen e da parede intestinal, bem como a extensão extra-entérica. A enterografia por RM permite uma avaliação segura e não-invasiva destes doentes, sem necessidade de exposição a radiação ionizante. O novo paradigma de imagem deve contemplar a segurança do doente como um aspecto essencial na escolha do método de imagem. Por esta razão, a ressonância magnética poderá ser o método de avaliação preferido para a avaliação do intestino delgado, especialmente em doentes jovens com DC, considerando que a maioria irá realizar estudos de repetição. Além disso, a informação sobre a actividade da doença não é equiparável por qualquer outro método de imagem. Neste artigo de revisão os autores discutem os aspectos essenciais da utilização da RM na DC, incluindo o protocolo e os principais achados de imagem, fazendo ainda referência às suas vantagens comparativamente a outros métodos, nomeadamente no que diz respeito à segurança, à acuidade diagnóstica e à potencial importância na abordagem terapêutica desta doença.

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Publicado

2012-08-30

Como Citar

1.
Ramalho M, Herédia V, Cardoso C, Matos AP, Palas J, De Freitas J, Semelka RC. A ressonância magnética na doença de crohn do intestino delgado. Acta Med Port [Internet]. 30 de Agosto de 2012 [citado 26 de Novembro de 2024];25(4):231-40. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/62

Edição

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