Fosfato β-Tricálcico Monobloco no Tratamento de Fraturas Proximais do Úmero Cirúrgicas
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.6233Palavras-chave:
Beta-Fosfato Tricálcico, Fixação Interna de Fraturas, Fraturas do Ombro, Substitutos Ósseos.Resumo
Introdução: As fraturas proximais do úmero são cada vez mais frequentes, com maior tendência para o seu tratamento cirúrgico, predominado a utilização da osteossíntese com placa e parafusos bloqueados. Pela falência mecânica e biológica, apesar da evolução deste tipo de implantes, a utilização de enxertos ósseos sintéticos passaram a ser uma opção.
Material e Métodos: Num período de 96 meses, avaliámos os doentes com fraturas proximais do úmero, tratados cirurgicamente com placa e parafusos bloqueados e nos quais foi usado enxerto ósseo sintético de fosfato β-tricálcico. Avaliaram-se os resultados funcionais pelo arco de mobilidade e pelos exames radiográficos.
Resultados: Nos 19 doentes avaliados, para um follow-up médio de 53 meses, obteve-se um arco de mobilidade com valores médio de abdução de 140º, flexão anterior de 142º, rotação externa de 37º e rotação interna com mão a L3, para um ângulo cefalo-diafisário de 136º.
Discussão: A utilização de enxerto ósseo sintético de fosfato β-tricálcico permite a estabilização da redução após fixação das fraturas proximais do úmero estabilizadas com placa e parafusos bloqueados. Esta redução que se traduz na manutenção do ângulo cefalodiafisário, permite a obtenção de bons resultados funcionais como o demonstra o arco de mobilidade nos vários planos.
Conclusão: O enxerto ósseo sintético de fosfato β-tricálcico deverá ser encarado como uma terapêutica auxiliar na osteossíntese extramedular das fraturas proximais do úmero, principalmente naquelas com maior dificuldade de manutenção da redução pela maior cominução do calcar medial.
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