Procriação Assistida em Mulheres Transplantadas: Experiência de uma Unidade de Medicina da Reprodução e Revisão da Literatura
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.6349Palavras-chave:
Fertilidade, Gravidez, Resultado da Gravidez, Técnicas Reprodutivas Assistidas, Transplantação de Orgãos.Resumo
Doenças em estádio terminal cursam tipicamente com distúrbios do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, com consequente anovulação e infertilidade. A transplantação de órgãos sólidos aumentou a sobrevida e melhorou a capacidade reprodutiva das mulheres com este tipo de patologia. Embora a adopção seja uma possibilidade, a mulher transplantada infértil tem direito à sua autodeterminação reprodutiva com recurso a técnicas de procriação medicamente assistida. As gravidezes em mulheres transplantadas são de alto risco, mas não parece existir evidência de diferenças no desfecho obstétrico e neonatal nas grávidas transplantadas sujeitas a procriação assistida, comparativamente a gravidezes espontâneas. A utilização de técnicas de procriação assistida em mulheres transplantadas constitui um desafio médico, ético e psicossocial, cuja abordagem deve ser multidisciplinar, para assegurar o sucesso reprodutivo sem comprometer a função do órgão transplantado ou a saúde materna, permitindo o nascimento de uma criança saudável. A literatura existente mantém-se escassa. São apresentados três casos clínicos.
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