Procriação Assistida em Mulheres Transplantadas: Experiência de uma Unidade de Medicina da Reprodução e Revisão da Literatura

Autores

  • Emídio Vale-Fernandes Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Hospital de Braga. Braga. Portugal.
  • Ana Margarida Póvoa Unidade de Medicina da Reprodução. Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Hospitalar de S. João, EPE. Porto. Portugal.
  • Sandra Soares Unidade de Medicina da Reprodução. Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Hospitalar de S. João, EPE. Porto. Portugal.
  • Lucinda Calejo Unidade de Medicina da Reprodução. Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Hospitalar de S. João, EPE. Porto. Portugal.
  • Pedro Xavier Unidade de Medicina da Reprodução. Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Hospitalar de S. João, EPE. Porto. Portugal.
  • Sónia Sousa Unidade de Medicina da Reprodução. Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Hospitalar de S. João, EPE. Porto. Portugal.
  • Jorge Beires Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Hospitalar de São João, EPE. Porto. Portugal.
  • Nuno Montenegro Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Hospitalar de São João, EPE. Porto. Portugal. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto. Portugal. Unidade de Investigação em Epidemiologia – EPIUnit. Instituto de Saúde Pública. Universidade do Porto. Porto. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.6349

Palavras-chave:

Fertilidade, Gravidez, Resultado da Gravidez, Técnicas Reprodutivas Assistidas, Transplantação de Orgãos.

Resumo

Doenças em estádio terminal cursam tipicamente com distúrbios do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, com consequente anovulação e infertilidade. A transplantação de órgãos sólidos aumentou a sobrevida e melhorou a capacidade reprodutiva das mulheres com este tipo de patologia. Embora a adopção seja uma possibilidade, a mulher transplantada infértil tem direito à sua autodeterminação reprodutiva com recurso a técnicas de procriação medicamente assistida. As gravidezes em mulheres transplantadas são de alto risco, mas não parece existir evidência de diferenças no desfecho obstétrico e neonatal nas grávidas transplantadas sujeitas a procriação assistida, comparativamente a gravidezes espontâneas. A utilização de técnicas de procriação assistida em mulheres transplantadas constitui um desafio médico, ético e psicossocial, cuja abordagem deve ser multidisciplinar, para assegurar o sucesso reprodutivo sem comprometer a função do órgão transplantado ou a saúde materna, permitindo o nascimento de uma criança saudável. A literatura existente mantém-se escassa. São apresentados três casos clínicos.

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Publicado

2016-01-29

Como Citar

1.
Vale-Fernandes E, Póvoa AM, Soares S, Calejo L, Xavier P, Sousa S, Beires J, Montenegro N. Procriação Assistida em Mulheres Transplantadas: Experiência de uma Unidade de Medicina da Reprodução e Revisão da Literatura. Acta Med Port [Internet]. 29 de Janeiro de 2016 [citado 30 de Junho de 2024];29(1):73-8. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/6349

Edição

Secção

Caso Clínico