Lesões Músculo-Esqueléticas em Remadores de Competição
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.6364Palavras-chave:
Lesões em Atletas, Portugal, Sistema Musculoesquelético/lesões.Resumo
Introdução: O objetivo deste estudo foi a avaliação das lesões ocorridas ao longo da vida desportiva de remadores de competição seniores portugueses.
Material e Métodos: Enviámos um questionário a todos os remadores seniores medalhados nos campeonatos nacionais na época de 2013-2014. Analisámos variáveis biométricas, localização anatómica, tipo e circunstâncias de ocorrência de lesões, tratamentos efetuados e tempos de inatividade. Para análise estatística utilizámos métodos paramétricos e não paramétricos com níveis de confiança de 95% (p < 0,05).
Resultados: Responderam 18 dos 18 remadores femininos e 74 dos 77 masculinos. Os femininos apresentaram idades, estaturas e pesos significativamente mais baixos e remaram mais parelhos (p < 0,05). O número de anos de prática e de lesões por remador foram semelhantes, entre femininos e masculinos. A idade média da primeira lesão foi significativamente mais precoce nos femininos (p < 0,001), nos quais se registaram mais lesões progressivas do que agudas, embora de forma não significativa. Tanto nos femininos como nos masculinos, a localização anatómica e o tipo de lesão mais frequentes foram a região lombar e a contratura muscular, com maior ocorrência no inverno e na primavera, em terra, durante os treinos. A inatividade por lesão foi superior nos femininos, embora de forma não significativa.
Discussão: Os resultados que diferiram dos reportados por outros autores podem estar relacionados com diferenças nas populações estudadas ou com outros fatores que necessitam de ser esclarecidos.
Conclusão: As lesões dos remadores de competição portugueses, associadas provavelmente a um nível competitivo menos expressivo dos nossos atletas, foram menos graves do que as geralmente referidas na literatura.
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