Banda Gástrica Ajustável por Laparoscopia: Complicações, Remoção e Revisão num Centro Português Altamente Diferenciado no Tratamento da Obesidade

Autores

  • Alfredo Mendes-Castro Center for Research in Health Technology and Services Research (CINTESIS). Porto. Portugal. Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Portugal.
  • Joana Montenegro Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Portugal.
  • Jorge Félix Cardoso Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Portugal.
  • Gisela Simões Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Portugal.
  • Catarina Ferreira Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Portugal.
  • John Preto Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Portugal. Surgery Department. Centro Hospitalar de São João. Porto. Portugal.
  • Silvestre Carneiro Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Portugal. Surgery Department. Centro Hospitalar de São João. Porto. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.6369

Palavras-chave:

Gastroplastia, Laparoscopia, Obesidade Mórbida/cirurgia.

Resumo

Introdução: Pretendemos determinar que complicações levaram a reoperação, e os resultados da reoperação com banda gástrica ajustável por laparoscopia, do bypass gástrico em Y de Roux por laparoscopia e da gastrectomia em sleeve por laparoscopia, no Centro Hospitalar de São João.
Material e Métodos: Incluímos indivíduos dos 18 aos 65 anos na primeira banda gástrica ajustável por laparoscopia, cuja remoção ocorreu entre 21 de Maio de 2007 e 23 de Janeiro de 2014 e depois convertidos para banda gástrica, bypass gástrico ou gastrectomia em sleeve. Excluímos mulheres que engravidaram no primeiro seguimento e indivíduos submetidos a mais de uma conversão.
Resultados: Incluímos 103 indivíduos. Quinze convertidos em banda gástrica, 71 em bypass gástrico e 17 em gastrectomia em sleeve. Respectivamente, no primeiro mês, as percentagens de excesso de peso perdido foram: 1,9 ± 12,2% em seis indivíduos, 36,9 ± 18,2% em 49 indivíduos e 27,1% (13,3 - 68,6) em 11 indivíduos (laparoscopic adjustable-gastric banding-laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass p < 0,001, laparoscopic adjustable-gastric banding-laparoscopic sleeve gastrectomy p = 0,002 e laparoscopic Rouxen-Y gastric bypass-laparoscopic sleeve gastrectomy p = 0,474). No terceiro mês, foram: 12,8% (5,7 - 84,8) em seis indivíduos, 44,8 ± 19,7% em 24 indivíduos e 48 ± 20,1% em oito indivíduos (laparoscopic adjustable-gastric banding-laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass p = 0,017, laparoscopic adjustable-gastric banding-laparoscopic sleeve gastrectomy p = 0,039 e laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass-laparoscopic sleeve gastrectomy p = 0,691).
Discussão: Na revisão, as idades e os índices de massa corporal são superiores a outros estudos. O bypass gástrico é o método de revisão preferido pela restrição e malabsorção, pela maior experiência de execução e pelos resultados a longo prazo melhor estudados.
Conclusões: As principais indicações para reoperação foram perda de peso inadequado (37,9%) e deslocamento de banda (34%). A curto prazo, na nossa amostra, a revisão com banda gástrica não foi efectiva, diferente dos bypass gástrico e gastrectomia em sleeve.

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Publicado

2015-10-22

Como Citar

1.
Mendes-Castro A, Montenegro J, Cardoso JF, Simões G, Ferreira C, Preto J, Carneiro S. Banda Gástrica Ajustável por Laparoscopia: Complicações, Remoção e Revisão num Centro Português Altamente Diferenciado no Tratamento da Obesidade. Acta Med Port [Internet]. 22 de Outubro de 2015 [citado 22 de Novembro de 2024];28(6):735-40. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/6369