Estudos Genéticos em Doentes Portugueses com Esclerose Múltipla
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.66Resumo
A esclerose múltipla (EM) é uma doença crónica, neuroinflamatória e auto-imune que resulta de uma interacção complexa entre factores genéticos e ambientais. Como em outras doenças complexas, com características auto-imunes, a associação genética com o complexo major de histocompatibilidade (HLA no Homem) está bem documentada. Nos últimos anos vários estudos de associação genéticos têm sido realizados em doentes portugueses com esclerose múltipla. Genes como o HLA-DRB1, HLA-A, HFE, TNFA, CTLA-4, PTPN22 e a Apolipoproteina E (ApoE) foram investigados. A ApoE, os alelos 1858T do gene do PTPN22, -318C do gene CTLA-4, -308A do gene TNFA, -1237C do gene TLR9 e os polimorfismos do gene HFE parecem não estar associados ao desenvolvimento de EM. O alelo HLA-DRB1*15 foi confirmado como o principal marcador genético de susceptibilidade à doença. Foi também observado que a presença dos alelos HLA-A*02 e TNFA-238A diminui o risco de desenvolver esclerose múltipla, e que a presença da variante C282Y do gene HFE parece conferir um pior prognóstico. Por outro lado, o alelo HLA-DRB1*15 e o alelo 1858T do PTPN22 estão associados, na nossa população, a um curso benigno da doença.
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