Tratamento Endovascular da Disseção Crónica Isolada da Aorta Abdominal

Autores

  • Rui Machado Departamento de Angiologia e Cirurgia Vascular. Hospital de Santo António. Centro Hospitalar do Porto. Porto.
  • Duarte Rego Departamento de Angiologia e Cirurgia Vascular. Hospital de Santo António. Centro Hospitalar do Porto. Porto.
  • Luís Loureiro Departamento de Angiologia e Cirurgia Vascular. Hospital de Santo António. Centro Hospitalar do Porto. Porto.
  • Rui Almeida Departamento de Angiologia e Cirurgia Vascular. Hospital de Santo António. Centro Hospitalar do Porto. Porto.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.6645

Palavras-chave:

Aneurisma da Aorta Abdominal, Aneurisma Dissecante, Implante de Prótese Vascular, Procedimentos Endovasculares.

Resumo

A disseção isolada da aorta abdominal é um evento raro. A sua história natural e tratamento ideal não estão totalmente esclarecidos. A intervenção endovascular tem ganho uma preponderância crescente. A disseção crónica isolada da aorta abdominal está ainda menos descrita na literatura. Descrevemos três casos de doentes com disseção crónica isolada da aorta abdominal submetidos a tratamento endovascular na nossa instituição. A média de idades dos doentes era de 82 anos. A indicação terapêutica foi degeneração aneurismática. O diâmetro aórtico médio à apresentação era de 46,7 mm. Não houve mortalidade ou reintervenção peri-operatória. O seguimento pós-operatório médio foi de 5,3 anos (2-12 anos). Realizou-se reintervenção tardia num doente, oito anos após a cirurgia inicial, por endofuga tipo I. Segundo a nossa curta experiência o tratamento endovascular representa uma opção terapêutica eficaz na disseção crónica isolada da aorta abdominal. O follow-up alargado é mandatório. São necessários estudos com maiores amostras e follow-up para melhor compreender esta patologia.

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Publicado

2016-03-31

Como Citar

1.
Machado R, Rego D, Loureiro L, Almeida R. Tratamento Endovascular da Disseção Crónica Isolada da Aorta Abdominal. Acta Med Port [Internet]. 31 de Março de 2016 [citado 23 de Novembro de 2024];29(3):224-7. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/6645

Edição

Secção

Caso Clínico