Construção e Validação da Tabela Nacional de Funcionalidade para as Doenças Crónicas
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.6692Palavras-chave:
Adulto, Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde, Doença Crónica, Portugal.Resumo
Introdução: A avaliação sistemática e registo da funcionalidade de pessoas adultas com doença crónica permite horizontalizar políticas de saúde, sociais e emprego de acordo com a funcionalidade; dotar os profissionais de saúde e sociais de um instrumento de recolha de informação, que complemente os registos de doença; medindo os ganhos de funcionalidade. O objetivo de estudo foi desenvolver uma Tabela Nacional de Funcionalidade para adultos em idade ativa com doença crónica, de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial de Saúde.
Material e Métodos: Recorremos a métodos quantitativos e qualitativos; revisão da literatura (17 artigos), grupo focal (nove peritos), painel de Delphi (16 peritos) e estudo exploratório (309 pessoas com doença crónica).
Resultados: Na revisão da literatura, foram identificadas 67 atividades limitadas na população em estudo das quais foram selecionadas 40 atividades pelo grupo focal e 38 validadas pelo painel de Delphi.
Discussão: Para testar as propriedades psicométricas comparamos o valor médio de todos os coeficientes possíveis do tipo consistência interna (split-half). Na análise da discriminação dos níveis de funcionalidade em amostras diferentes, verificou-se a igualdade de variâncias pelo teste de Levene e a igualdade de média por recurso ao teste t. De acordo com a observação e análise do coeficiente α de Cronbach, verificou-se que a Tabela Nacional de Funcionalidade proposta apresenta bons níveis de fiabilidade. Na análise de componentes principais, identificaram-se cinco dimensões.
Conclusão: A referida tabela tem características psicométricas apropriadas no que diz respeito à consistência, fiabilidade e validade interna.
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