Sacroileíte Infecciosa do Pós-parto: A Importância e Dificuldade do Diagnóstico Precoce

Autores

  • Emídio Vale-Fernandes Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Hospital de Braga. Braga. Portugal.
  • Fedra Rodrigues Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Hospital de Braga. Braga. Portugal.
  • Carla Monteiro Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Hospital de Braga. Braga. Portugal.
  • Luís Carvalho Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Hospital de Braga. Braga. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.7062

Palavras-chave:

Articulação Sacroilíaca, Artrite Infecciosa/diagnóstico, Hematoma Epidural Espinhal, Período Pós-Parto.

Resumo

A sacroileíte representa 1,5% - 10% de todos os casos de artrite séptica e está fortemente associada a infecções ginecológicas, trauma pélvico e a abuso de drogas (3,4% - 12,8% dos casos ocorrem durante o puerpério). O diagnóstico precoce é difícil, pois os sintomas são inespecíficos na gravidez e no puerpério, retardando o tratamento, podendo assim causar danos irreversíveis à articulação e desenvolvimento de complicações pós-infecciosas. Os autores descrevem o caso de uma puérpera de 37 anos que duas semanas após realização de cesariana urgente iniciou quadro de endometrite, hematoma epidural secundário a complicação anestésica e sacroileíte infecciosa secundária. O diagnóstico de patologia da articulação sacroilíaca durante a gravidez e puerpério constitui um desafio. A patogénese da artrite séptica resulta da contaminação local por infecção contígua ou da disseminação hematogénea. O prognóstico da sacroileíte infecciosa do pós-parto é geralmente favorável e depende do diagnóstico e tratamento precoces.

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Biografia Autor

Emídio Vale-Fernandes, Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Hospital de Braga. Braga. Portugal.

Ginecologia / Obstetrícia

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Publicado

2016-08-31

Como Citar

1.
Vale-Fernandes E, Rodrigues F, Monteiro C, Carvalho L. Sacroileíte Infecciosa do Pós-parto: A Importância e Dificuldade do Diagnóstico Precoce. Acta Med Port [Internet]. 31 de Agosto de 2016 [citado 18 de Julho de 2024];29(7-8):484-7. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/7062

Edição

Secção

Caso Clínico