Doença Intersticial Pulmonar Grave e Mania Induzida por Corticosteróides em Doente com Lúpus Eritematoso Sistémico e Síndrome de Sjögren Secundária

Autores

  • Sofia Silvério Serra Serviço de Reumatologia. Hospital de Egas Moniz. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal.
  • Teresa Pedrosa Serviço de Reumatologia. Hospital de Egas Moniz. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal. CEDOC. NOVA Medical School/Faculdade de Ciências Médicas. Universidade NOVA de Lisboa. Lisboa. Portugal.
  • Sandra Falcão Serviço de Reumatologia. Hospital de Egas Moniz. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal. CEDOC. NOVA Medical School/Faculdade de Ciências Médicas. Universidade NOVA de Lisboa. Lisboa. Portugal.
  • Jaime Cunha Branco Serviço de Reumatologia. Hospital de Egas Moniz. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal. CEDOC. NOVA Medical School/Faculdade de Ciências Médicas. Universidade NOVA de Lisboa. Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.7297

Palavras-chave:

Corticosteroides/efeitos adversos, Doença Intersticial Pulmonar, Lúpus Eritematoso Sistémico, Perturbações Mentais/induzido quimicamente, Síndrome de Sjögren

Resumo

A doença intersticial pulmonar ocorre em até cerca de 25% dos doentes com síndrome de Sjögren e em 2% - 8% dos doentes com lúpus eritematoso sistémico. Os corticosteróides permanecem como pilar de tratamento do lúpus eritematoso sistémico mas podem associar-se a complicações neuropsiquiátricas, sobretudo com doses de prednisolona superiores a 40 mg/dia. Apresentamos o caso de uma doente de 51 anos com síndrome depressiva, lúpus eritematoso sistémico e síndrome de Sjögren secundária que desenvolveu envolvimento pulmonar grave evidente quatro anos após o diagnóstico, com tomografia computadorizada de tórax a revelar padrão de neofibrose e vidro despolido. Com o aumento da prednisolona para 60 mg/dia a doente iniciou um quadro maníaco com necessidade de internamento e que foi admitido no contexto de corticoterapia em dose elevada. Foi excluído envolvimento neurológico central por doença orgânica. Iniciou ciclofosfamida endovenosa mensal durante seis meses seguida de micofenolato de mofetil, tendo-se reduzido prednisolona até 10 mg/dia e mantido hidroxicloroquina 400 mg/dia, com controlo da atividade da doença.

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Publicado

2017-03-31

Como Citar

1.
Serra SS, Pedrosa T, Falcão S, Branco JC. Doença Intersticial Pulmonar Grave e Mania Induzida por Corticosteróides em Doente com Lúpus Eritematoso Sistémico e Síndrome de Sjögren Secundária. Acta Med Port [Internet]. 31 de Março de 2017 [citado 28 de Dezembro de 2024];30(3):246-50. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/7297

Edição

Secção

Caso Clínico