Medicina Forense e a População Militar: Registos Dentários Internacionais e Sensibilização para a Identificação Humana
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.7703Palavras-chave:
Odontologia Forense, População Militar, Portugal, Registos DentáriosResumo
Introdução: Esta investigação teve o intuito de procurar conhecer o comprometimento global relativamente à organização e arquivo dos registos dentários e compará-lo com o risco de segurança de cada país. Por outro lado, procurou-se estudar os processos clínicos de uma amostra da população militar Portuguesa, utilizando-se para o efeito os registos dentários.
Material e Métodos: Foi enviado um e-mail para associações dentárias e solicitada informação sobre o tempo de guarda dos registos dentários. Após autorização prévia da Comissão de Ética, a informação foi recolhida através do sistema Forensic Dental Symbols® para Dental Encoder®, como uma extensão de uma investigação realizada em Espanha e utilizada a codificação genérica (dentes sãos, com restaurações, ausentes e coroas).
Resultados: Globalmente, dez anos após o último tratamento, foi o procedimento mais comum relativamente ao tempo de guarda dos documentos. Após observação dos registos dentários da amostra (595 militares) verificou-se um total de 19 040 dentes analisados, com as seguintes frequências: dentes sãos (89,6%), com restauração (7,0%), ausentes (2,2%) e coroas (1,1%).
Discussão: Existe grande variedade de orientações sobre quanto tempo têm que ser guardados pelos profissionais de saúde os seus registos. Nos registos dentários da população militar deve-se incluir informação detalhada de cada dente, de maneira a suportar o processo de identificação humana.
Conclusão: Este artigo reforça a necessidade de registos dentários de qualidade em todos os países, com manutenção eficiente para a identificação humana. Na população militar torna-se especialmente importante, devido ao facto de este ser um grupo sujeito a riscos acrescidos.
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