Medicina Forense e a População Militar: Registos Dentários Internacionais e Sensibilização para a Identificação Humana

Autores

  • Maria Inês Guimarães Biomedical Sciences Institute Abel Salazar. Oporto University. Porto. Portugal. Faculty of Health Sciences. University Fernando Pessoa. Porto. Portugal.
  • Augusta Silveira Faculty of Health Sciences. University Fernando Pessoa. Porto. Portugal. Centre of Health Studies and Research. Coimbra University. Coimbra. Portugal.
  • Teresa Sequeira Faculty of Health Sciences. University Fernando Pessoa. Porto. Portugal. Centre of Health Studies and Research. Coimbra University. Coimbra. Portugal.
  • Joaquim Gonçalves Math Department. Polytechnic Institute of Cávado and Ave. Campus do IPCA. Barcelos. Portugal.
  • Maria José Carneiro Sousa Biomedical Sciences Institute Abel Salazar. Oporto University. PoINML – National Institute of Forensic Medicine, North Delegation. Porto. Portugal. Portucalense University Infante D. Henrique. Porto. Portugal.rto. Portugal.
  • Aurora Valenzuela Faculty of Medicine. Granada University. Granada. Spain.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.7703

Palavras-chave:

Odontologia Forense, População Militar, Portugal, Registos Dentários

Resumo

Introdução: Esta investigação teve o intuito de procurar conhecer o comprometimento global relativamente à organização e arquivo dos registos dentários e compará-lo com o risco de segurança de cada país. Por outro lado, procurou-se estudar os processos clínicos de uma amostra da população militar Portuguesa, utilizando-se para o efeito os registos dentários.
Material e Métodos: Foi enviado um e-mail para associações dentárias e solicitada informação sobre o tempo de guarda dos registos dentários. Após autorização prévia da Comissão de Ética, a informação foi recolhida através do sistema Forensic Dental Symbols® para Dental Encoder®, como uma extensão de uma investigação realizada em Espanha e utilizada a codificação genérica (dentes sãos, com restaurações, ausentes e coroas).
Resultados: Globalmente, dez anos após o último tratamento, foi o procedimento mais comum relativamente ao tempo de guarda dos documentos. Após observação dos registos dentários da amostra (595 militares) verificou-se um total de 19 040 dentes analisados, com as seguintes frequências: dentes sãos (89,6%), com restauração (7,0%), ausentes (2,2%) e coroas (1,1%).
Discussão: Existe grande variedade de orientações sobre quanto tempo têm que ser guardados pelos profissionais de saúde os seus registos. Nos registos dentários da população militar deve-se incluir informação detalhada de cada dente, de maneira a suportar o processo de identificação humana.
Conclusão: Este artigo reforça a necessidade de registos dentários de qualidade em todos os países, com manutenção eficiente para a identificação humana. Na população militar torna-se especialmente importante, devido ao facto de este ser um grupo sujeito a riscos acrescidos.

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Biografia Autor

Maria Inês Guimarães, Biomedical Sciences Institute Abel Salazar. Oporto University. Porto. Portugal. Faculty of Health Sciences. University Fernando Pessoa. Porto. Portugal.

Médica Dentista; Pós-graduada em Medicina Legal; Mestre em Medicina Legal; Trabalha ativamente em Consultórios privados desde 1999; Médica Dentista no Estabelecimento prisional feminino de Santa Cruz do Bispo; Leciona na Escola Profissional de Gaia e na Universidade Fernando Pessoa; Colabora com Pos-graduações na área da Medicina Legal, nomeadamente com a Universidade do Porto.

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Publicado

2017-02-27

Como Citar

1.
Guimarães MI, Silveira A, Sequeira T, Gonçalves J, Carneiro Sousa MJ, Valenzuela A. Medicina Forense e a População Militar: Registos Dentários Internacionais e Sensibilização para a Identificação Humana. Acta Med Port [Internet]. 27 de Fevereiro de 2017 [citado 30 de Junho de 2024];30(2):100-7. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/7703

Edição

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