Tendências Seculares dos Níveis Antropométricos e de Aptidão Física em Crianças Portuguesas
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.7712Palavras-chave:
Antropometria, Aptidão Física, Crescimento e Desenvolvimento, Criança, Índice de Massa Corporal, PortugalResumo
Introdução: Analisar as tendências seculares ao nível da antropometria e aptidão física das crianças portuguesas.
Material e Métodos: Um grupo de 1819 crianças (881 rapazes e 938 raparigas) entre os 10 e os 11 anos de idade, foi avaliado no 5º e 6º ano de escolaridade durante 20 anos. A ANCOVA foi usada para analisar as variações de antropometria (índice de massa corporal, peso e altura) e aptidão física (sentar e alcançar, força abdominal, salto horizontal e corrida de velocidade) durante quatro quinquénios (1993 - 1998; 1998 - 2003; 2003 - 2008 e 2008 - 2013).
Resultados: As tendências seculares mostraram a presença de crianças mais pesadas e com um índice de massa corporal mais elevado ao longo dos últimos 20 anos. Verificou-se também a presença de raparigas mais altas, mas só até ao terceiro quinquénio. Ambos os géneros melhoraram o desempenho nos testes de força abdominal e corrida de velocidade mas pioram a sua capacidade de flexibilidade ao longo dos anos. O desempenho no salto horizontal permaneceu inalterado em ambos os géneros.
Discussão: Este estudo fornece novos dados sobre a tendência dos registos antropométricos e de aptidão física nos últimos 20 anos em crianças Portuguesas, sendo consistente com as tendências reportadas sobre outros países desenvolvidos.
Conclusão: Os resultados sugerem uma tendência positiva nos últimos 20 anos no índice de massa corporal e em alguns componentes da aptidão física em crianças Portuguesas.
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