Superioridade da PET/CT com FNa-F18 na Deteção de Metástases Ósseas quando Comparada com Outros Métodos de Diagnóstico por Imagem
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.7818Palavras-chave:
Cintigrafia, Neoplasias Ósseas/diagnóstico por imagem, Neoplasias Ósseas/secundário, Tomografia por Emissão de PositrõesResumo
Introdução: A tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FNa-F18 vem sendo considerada como uma modalidade imagiológica com vantagens na pesquisa de metastização óssea. Comparámos a sua capacidade para deteção de metástases ósseas com a de outras técnicas imagiológicas.
Material e Métodos: Avaliámos retrospetivamente 114 doentes que realizaram tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FNa-F18. Destes, 49 realizaram também cintigrafia óssea, 61 tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FDG-F18 e 10 tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FCH-F18. Identificámos a técnica que detetou um maior número de metástases ósseas. Comparámos ainda a tomografia por emissão de positrões com a componente tomografia computorizada da tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FNa-F18. Registámos as situações nas quais a tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada FNa-F18 e a cintigrafia óssea necessitaram de exames adicionais para esclarecimento complementar.
Resultados: A tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FNa-F18 foi superior à cintigrafia óssea em 49% dos doentes (p < 0,001); foi superior à tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FDG-F18 em 59% dos doentes (p < 0,001) e foi superior à tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FCH-F18 em 40% dos doentes (p < 0,001). Nenhuma das técnicas imagiológicas avaliadas lhe foi superior. Na tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada -
FNa-F18 a componente tomografia por emissão de positrões foi superior à tomografia computorizada em 35% dos casos (p < 0,001). Foi sugerida investigação complementar em apenas 3,5% dos doentes que realizaram tomografia por emissão de positrões/ tomografia computorizada - FNa-F18 (45% para a cintigrafia óssea) (p < 0,001).
Discussão: Em conformidade com o referido por outros autores, a nossa experiência confirma que a tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FNa-F18 tem excelente desempenho na deteção de metástases ósseas, sendo capaz de identificar lesões em mais doentes, e em maior número, quando comparada com outras técnicas imagiológicas.
Conclusão: A tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FNa-F18 revelou superioridade na deteção de metástases ósseas comparativamente à cintigrafia óssea, à tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FDG-F18 e à tomografia por emissão de positrões/tomografia computorizada - FCH- F18.
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