A Relação Entre a Imunodepressão e o Desenvolvimento de Cancro Cutâneo
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.7997Palavras-chave:
Imunossupressão/efeitos adversos, Imunossupressores, Neoplasias da PeleResumo
Os efeitos da imunodepressão no desenvolvimento de estados de doença têm constituído uma importante área de investigação, tendo sido verificadas associações entre a imunodepressão e o desenvolvimento de um vasto conjunto de comorbilidades, entre as quais se destacam as doenças infeciosas, doenças cardiovasculares e o cancro. A investigação dos efeitos da imunodepressão em humanos tem sido sobretudo realizada em indivíduos imunodeprimidos pelo vírus da imunodeficiência humana e indivíduos sob imunossupressão farmacológica após transplante, devido aos constrangimentos associados à obtenção de amostras de número relevante noutros contextos. De um modo geral, doentes imunodeprimidos tendem a apresentar maior incidência de neoplasias malignas. No que respeita aos doentes transplantados, o cancro cutâneo tem uma incidência significativamente aumentada, ao passo que, entre doentes portadores da infeção com vírus da imunodeficiência humana, apenas as neoplasias de origem infeciosa apresentam incidência aumentada. Este artigo apresenta uma revisão da literatura relativa aos efeitos da imunodepressão no desenvolvimento de tumores em humanos, com especial enfâse no desenvolvimento dos diferentes tipos de cancro cutâneo.
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