Simulação Biomédica: Evolução, Conceitos, Desafios e Estratégias Futuras
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.8403Palavras-chave:
Competência Clínica, Educação Médica/métodos, Portugal, Segurança do Doente, Simulação por Computador, Simulação de Doente, Treino por SimulaçãoResumo
A simulação biomédica é uma ferramenta educativa para a formação nas ciências da saúde, com aplicação nos vários níveis de ensino. Proporciona experiências ativas e sistemáticas de aprendizagem com o treino de conhecimentos, habilidades e atitudes, de forma segura, pedagogicamente orientada e eficiente. Neste contexto, a simulação biomédica proporciona habilidades e experiência que facilitam a transferência de competências cognitivas, psicomotoras e de comunicação, mudando assim o comportamento e atitudes, aumentando, em última instância, a segurança do doente. Para além do impacto sobre o desempenho individual e de equipa, a simulação proporciona o ambiente ideal para o estudo de falhas organizacionais e teste de melhorias nos desempenhos dos sistemas. Nas últimas décadas, a simulação na área da saúde cresceu lentamente, mas de forma constante, com um amadurecimento significativo nos últimos 10 anos. A comunidade de simulação deve continuar a liderar o estabelecimento de standards nesta área, assim como o desenvolvimento de estratégicas e políticas para assegurar a sua implementação coordenada e custo-efetiva, no aumento da segurança do doente. Este artigo apresenta os movimentos evolutivos da simulação biomédica, incluindo uma revisão das iniciativas portuguesas e programas nacionais. Para nivelar o conhecimento e padronizar a terminologia, são apresentados conceitos básicos, mas essenciais, da simulação clínica, juntamente com algumas considerações sobre avaliação, validação e fiabilidade. As seções finais discutem os desafios atuais e as iniciativas e estratégias futuras, cruciais para a integração de programas de simulação no movimento global de promoção da segurança do paciente.
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