Um Exame Clínico Objetivo Estruturado para Avaliar Aptidões de Semiologia em Alunos de Medicina
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.8407Palavras-chave:
Anamnese, Avaliação Educacional, Educação Médica Pré-Graduada, Exame Clínico, Portugal, Reprodutibilidade de ResultadosResumo
Introdução: O domínio das aptidões de colheita de história e do exame físico é uma competência chave para os estudantes de medicina. Os Exames Clínicos Objetivos Estruturados são o padrão para avaliar estas competências, mas a sua implementação em Portugal está pouco documentada. Descrevemos a implementação e a nossa experiência de sete anos, com um Exame Clínico Objetivo Estruturado para avaliar estas aptidões na Escola de Medicina da Universidade do Minho.
Material e Métodos: O nosso Exame Clínico Objetivo Estruturado existe desde 2010 e tem sido sujeito a melhorias contínuas, das quais se destacam a adoção de um procedimento de standard setting e o aumento do número de estações.
Resultados: As notas no nosso exame estão bem distribuídas e discriminam entre estudantes. As notas da colheita da história são inferiores e têm permanecido estáveis ao longo do tempo, enquanto as do exame físico têm aumentado. O exame é fiável, tendo uma consistência interna acima de 0,45 e um coeficiente G de 0,74. Também é praticável, tendo um tempo total de teste de 20 horas para 140 alunos, envolvendo 18 pacientes estandardizados e 18 examinadores. Mais importante, o Exame Clínico Objetivo Estruturado foi
capaz de cativar os estudantes, que reconhecem a sua importância para a sua formação.
Discussão: O mais importante critério de valor do nosso, e de qualquer outro Exame Clínico Objetivo Estruturado, será o seu valor preditivo, que se traduz na faculdade de prever o desempenho dos estudantes em contexto clínico.
Conclusão: A nossa abordagem para um Exame Clínico Objetivo Estruturado mostra que é praticável, fiável, válido e justo e que pode ser implementado com sucesso no contexto português.
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