βhCG Negativa e Gravidez Molar: A Propósito do Efeito Hook

Autores

  • Isabel Lobo Antunes Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Hospital Garcia de Orta. Almada. Portugal.
  • Joana Curado Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Hospital Garcia de Orta. Almada. Portugal.
  • Ana Quintas Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Hospital Garcia de Orta. Almada. Portugal.
  • Alcides Pereira Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Hospital Garcia de Orta. Almada. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.8603

Palavras-chave:

Gonadotropina Coriónica Humana Subunidade beta, Mola Hidatiforme

Resumo

A gravidez molar, incluída na doença gestacional do trofoblasto, é uma patologia benigna com capacidade de metastização, cursando com níveis excessivamente elevados de βhCG. O quadro clínico traduz-se por amenorreia, dor e perda de sangue vaginal numa mulher frequentemente no extremo da idade reprodutiva, podendo estar presentes sinais decorrentes dos níveis de βhCG (hipertiroidismo, hiperemese). O diagnóstico é histológico, e suspeitado por um teste de gravidez positivo, sendo normalmente realizado um teste urinário qualitativo. A limitação deste advém da incapacidade de se tornar positivo na presença de níveis exageradamente altos de βhCG, que satura os antigénios utilizados – ‘efeito hook’. Com a ecografia ginecológica os casos de gravidez molar têm sido diagnosticados mais atempadamente. Descrevemos um caso referenciado como um mioma degenerescente, com teste de gravidez urinário negativo. A ecografia transvaginal realizada foi altamente sugestiva de gravidez molar, confirmada com um teste quantitativo de βhCG e permitindo tratamento atempado. A importância de um elevado índice de suspeição para esta patologia é fulcral para evitar as consequências devastadoras de um diagnóstico tardio.

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Publicado

2017-09-29

Como Citar

1.
Lobo Antunes I, Curado J, Quintas A, Pereira A. βhCG Negativa e Gravidez Molar: A Propósito do Efeito Hook. Acta Med Port [Internet]. 29 de Setembro de 2017 [citado 30 de Junho de 2024];30(9):656-8. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/8603

Edição

Secção

Caso Clínico