Mononucleose Infeciosa e Hepatite Colestática: Uma Associação Rara

Autores

  • Catarina Salgado Departamento de Pediatria. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.
  • Ana Margarida Garcia Departamento da Mulher, Criança e Adolescente. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa.
  • Catarina Rúbio Serviço de Pediatria. Hospital Vila Franca de Xira. Vila Franca de Xira.
  • Florbela Cunha Serviço de Pediatria. Hospital Vila Franca de Xira. Vila Franca de Xira.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.8715

Palavras-chave:

Adolescente, Colestase, Hepatite, Infecções por Vírus Epstein-Barr, Mononucleose Infecciosa, Vírus Epstein-Barr

Resumo

A mononucleose infeciosa é uma das principais manifestações clínicas da infeção pelo vírus Epstein-Barr. Nesta síndrome, a elevação das aminotransferases é comum mas a colestase é rara, havendo poucos casos descritos na literatura. Adolescente, 14 anos, sexo feminino, admitida no serviço de urgência por febre, odinofagia e adenomegália cervical. Iniciou tratamento com amoxicilina e dois dias depois iniciou icterícia. A avaliação analítica foi compatível com hepatite colestática e a ecografia abdominal revelou hepatoesplenomegália, sem dilatação das vias bilares. O diagnóstico de infeção pelo vírus Epstein-Barr foi confirmado pela presença de marcadores serológicos. Este caso pretende alertar para uma manifestação rara de um agente infecioso comum e, consequentemente, para a inclusão da infeção aguda a vírus Epstein-Barr no diagnóstico diferencial de hepatite colestática na idade pediátrica.

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Publicado

2017-12-29

Como Citar

1.
Salgado C, Garcia AM, Rúbio C, Cunha F. Mononucleose Infeciosa e Hepatite Colestática: Uma Associação Rara. Acta Med Port [Internet]. 29 de Dezembro de 2017 [citado 21 de Novembro de 2024];30(12):886-8. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/8715

Edição

Secção

Caso Clínico