Investigação de Etiologia Genética nas Ataxias Neurodegenerativas: Recomendações do Grupo de Neurogenética do Centro Hospitalar São João, Portugal
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.8797Palavras-chave:
Ataxia/genética, Ataxia Espinocerebelosa/genética, Degeneração Espinocerebelosa/genética, PortugalResumo
Nas últimas décadas foi identificada uma lista crescente de ataxias neurodegenerativas de causa monogénica, permitindo uma melhor caracterização da patofisiologia, fenótipo e prognóstico deste grupo heterogéneos de patologias e revelando potenciais novos alvos terapêuticos. No entanto, a heterogeneidade e complexidade da relação genótipo-fenótipo e os elevados custos inerentes às técnicas de genética molecular, dificultam o plano racional clínico na orientação da investigação destas doenças. A história clínica é essencial à orientação diagnóstica, mas frequentemente o fenótipo não detém especificidade suficiente para permitir prever o genótipo. O Grupo de Neurogenética do Centro Hospitalar São João, grupo multidisciplinar de neurologistas e geneticistas com interesse especial na área das doenças neurogenéticas, delineou recomendações de consenso para a investigação da etiologia genética das ataxias neurodegenerativas, tendo por base documentos de consenso internacionais (contendo atualmente informação potencialmente desatualizada) e a evidência científica publicada sobre este tópico. Atualmente estão bem descritos aproximadamente 10 loci autossómicos recessivos e mais de 27 loci autossómicos dominantes para as ataxias neurodegenerativas. Este documento aborda de forma pragmática o processo utilizado para o diagnóstico genético das ataxias neurodegenerativas, com recomendações específicas para os diversos grupos de ataxias hereditárias e adaptado à realidade Portuguesa.
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