Radiofrequência no Tratamento da Epistaxis Refractária na Telangiectasia Hemorrágica Hereditária

Autores

  • Mariana Donato Departamento de Otorrinolaringologia. Hospital de Egas Moniz. Centro Hospitalar Lisboa Ocidental. Lisboa.
  • João Pimentel Departamento de Otorrinolaringologia. Hospital de Egas Moniz. Centro Hospitalar Lisboa Ocidental. Lisboa.
  • Rui Cabral Departamento de Otorrinolaringologia. Hospital de Egas Moniz. Centro Hospitalar Lisboa Ocidental. Lisboa.
  • Pedro Escada Departamento de Otorrinolaringologia. Hospital de Egas Moniz. Centro Hospitalar Lisboa Ocidental. Lisboa. Nova Medical School. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.8802

Palavras-chave:

Epistaxe, Radiofrequência, Telangiectasia Hemorrágica Hereditária

Resumo

A telangiectasia hemorrágica hereditária é uma doença autossómica dominante, multissistémica e rara, caracterizada pela displasia do tecido conectivo vascular com tendência à hemorragia recorrente. O sintoma mais comum e precoce é a epistaxis. Habitualmente é ligeira a moderada, no entanto, em alguns doentes, pode ser severa com interferência significativa na sua qualidade de vida. É reportado o caso de um doente com telangiectasia hemorrágica hereditária, em que um episódio de epistaxis refractária foi tratado com radiofrequência e um quelante de fibrina. Com esta técnica foi conseguido não só o controlo da hemorragia activa, mas também a eliminação das telangiectasias. Após seis meses de seguimento, não houve recorrência da epistaxis. Há vários tratamentos descritos na literatura para a epistaxis nesta doença, não havendo no entanto, consenso acerca do gold standard. A ablação com radiofrequência das telangiectasias é uma técnica recente que se tem mostrado segura, eficaz e bem tolerada, mesmo em doentes submetidos previamente a outros tratamentos.

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Publicado

2018-01-31

Como Citar

1.
Donato M, Pimentel J, Cabral R, Escada P. Radiofrequência no Tratamento da Epistaxis Refractária na Telangiectasia Hemorrágica Hereditária. Acta Med Port [Internet]. 31 de Janeiro de 2018 [citado 12 de Dezembro de 2025];31(1):63-6. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/8802

Edição

Secção

Caso Clínico