Radiofrequência no Tratamento da Epistaxis Refractária na Telangiectasia Hemorrágica Hereditária
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.8802Palavras-chave:
Epistaxe, Radiofrequência, Telangiectasia Hemorrágica HereditáriaResumo
A telangiectasia hemorrágica hereditária é uma doença autossómica dominante, multissistémica e rara, caracterizada pela displasia do tecido conectivo vascular com tendência à hemorragia recorrente. O sintoma mais comum e precoce é a epistaxis. Habitualmente é ligeira a moderada, no entanto, em alguns doentes, pode ser severa com interferência significativa na sua qualidade de vida. É reportado o caso de um doente com telangiectasia hemorrágica hereditária, em que um episódio de epistaxis refractária foi tratado com radiofrequência e um quelante de fibrina. Com esta técnica foi conseguido não só o controlo da hemorragia activa, mas também a eliminação das telangiectasias. Após seis meses de seguimento, não houve recorrência da epistaxis. Há vários tratamentos descritos na literatura para a epistaxis nesta doença, não havendo no entanto, consenso acerca do gold standard. A ablação com radiofrequência das telangiectasias é uma técnica recente que se tem mostrado segura, eficaz e bem tolerada, mesmo em doentes submetidos previamente a outros tratamentos.Downloads
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