Reinternamentos Hospitalares num Serviço de Pedopsiquiatria: Taxa de Readmissão e Fatores de Risco

Autores

  • Patricia Mendes Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.
  • Maria Fonseca Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.
  • Inês Aguiar Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.
  • Nuno Pangaio Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.
  • Manuela Araújo Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.
  • Luísa Confraria Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.
  • Otília Queirós Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.
  • Joana Saraiva Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.
  • Pedro Monteiro Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.
  • João Guerra Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.8842

Palavras-chave:

Adolescente, Factores de Risco, Hospitalização, Perturbações Mentais, Portugal, Readmissão do Doente, Serviço de Psiquatria

Resumo

Introdução: A maioria das perturbações mentais tem uma evolução crónica pelo que certos reinternamentos são inevitáveis. Vários estudos indicam taxas de reinternamento pedopsiquiátrico superiores a 25%. O nosso objetivo é calcular as taxas de readmissão no internamento pedopsiquiátrico do Centro Hospitalar do Porto a 30 dias e um ano após a alta, e identificar os fatores de risco associados.
Material e Métodos: A metodologia consistiu na consulta dos processos clínicos dos doentes internados na Unidade de Internamento do Centro Hospitalar do Porto entre 2010 e 2013, a fim de calcular as taxas de readmissão. Foram também recolhidas as características demográficas e clínicas dos doentes readmitidos. Finalmente, os resultados do grupo de doentes reinternados foram comparados com um segundo grupo de doentes selecionados aleatoriamente e sem readmissões hospitalares, a fim de investigar possíveis fatores de risco para reinternamentos.
Resultados: Um total de 445 doentes foi admitido entre 2010 e 2013. Seis adolescentes foram readmitidos no período de 30 dias (1,3%) e 52 foram readmitidos nos 12 meses após a alta (11,5%). A análise comparativa revelou que a duração do internamento e o número de internamentos anteriores são preditores significativos (p = 0,04 e p = 0,014) para reinternamento.
Discussão: As baixas taxas de readmissão podem refletir não só a eficácia da intervenção terapêutica durante o internamento como também um bom suporte clínico e sociofamiliar após a alta.
Conclusão: Os reinternamentos são considerados um alvo fundamental quanto à prevenção e intervenção nos cuidados de saúde mental. Assim, o conhecimento sobre a sua minimização é crucial.

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Biografias Autor

Patricia Mendes, Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

Interna Complementar da Especialidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência

Maria Fonseca, Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

Interna Complementar da Especialidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência

Inês Aguiar, Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

Interna Complementar da Especialidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência

Nuno Pangaio, Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

Interno Complementar da Especialidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência

Luísa Confraria, Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

Assistente Hospitalar Graduado de Psiquiatria da Infância e da Adolescência

Otília Queirós, Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

Assistente Hospitalar Graduado de Psiquiatria da Infância e da Adolescência

Joana Saraiva, Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

Assistente Hospitalar Graduado de Psiquiatria da Infância e da Adolescência

Pedro Monteiro, Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

Assistente Hospitalar Graduado Sénior de Psiquiatria da Infância e da Adolescência

João Guerra, Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Portugal.

Assistente Hospitalar Graduado de Psiquiatria da Infância e da Adolescência

Publicado

2017-11-29

Como Citar

1.
Mendes P, Fonseca M, Aguiar I, Pangaio N, Araújo M, Confraria L, Queirós O, Saraiva J, Monteiro P, Guerra J. Reinternamentos Hospitalares num Serviço de Pedopsiquiatria: Taxa de Readmissão e Fatores de Risco. Acta Med Port [Internet]. 29 de Novembro de 2017 [citado 22 de Novembro de 2024];30(11):769-74. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/8842

Edição

Secção

Original