Avaliação Transcultural e das Propriedades Psicométricas da Escala Exercise Self-Efficacy para Indivíduos com Lesão da Medula Espinal
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.8884Palavras-chave:
Atividade Motora, Autoeficácia, Estudos de Validação, Lesões da Medula Espinal/reabilitaçãoResumo
Introdução: O instrumento Exercise Self-Efficacy scale (ESES) é fiável, na língua inglesa, para medir a autoeficácia em exercícios em indivíduos com lesão medular. O objetivo do estudo foi adaptar transculturalmente e validar a escala ESES para a língua Portuguesa.
Material e Métodos: O Exercise Self-Efficacy scale foi aplicado três vezes em 76 indivíduos, a cada três meses. A fiabilidade foi avaliada pelo coeficiente de correlação intraclasse de Bland e Altman, e a consistência interna pelo alfa de Cronbach. O Exercise Self-Efficacy scale foi correlacionado com os domínios do Questionário de Qualidade de Vida SF-36 e da Medida de Independência Funcional e avaliado pelo rho de Spearman.
Resultados: O Exercise Self-Efficacy scale-Brasil apresentou boa consistência interna (alpha 1 = 0,856; alpha 2 = 0,855 e alpha 3 = 0,822) e alta fiabilidade no teste-reteste (coeficiente de correlação intraclasse = 0,97). Houve correlação forte do Exercise Self-Efficacy scale-Brasil somente com o domínio Capacidade Funcional do SF-36 (rho = 0,708). Não houve mudança nas pontuações do Exercise Self-Efficacy scale-Brasil entre as três aplicações (p = 0,796).
Discussão: A validação do Exercise Self-Efficacy scale permite que este seja utilizado nos países de língua portuguesa de forma fiável, pois representa o primeiro instrumento específico para o estudo da auto-eficácia em exercícios em indivíduos com lesão medular e, ainda, ser utilizado como instrumento para verificar a efetividade de intervenções que utilizem exercício como desfecho.
Conclusão: A versão brasileira da Exercise Self-Efficacy scale é válida e fiável para avaliação da autoeficácia em exercícios para essa população.
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