Avaliação Transcultural e das Propriedades Psicométricas da Escala Exercise Self-Efficacy para Indivíduos com Lesão da Medula Espinal

Autores

  • Fernando Pisconti Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação. Universidade Estadual de Londrina - Universidade Norte do Paraná. Londrina. Brasil.
  • Suhaila Mahmoud Smaili Santos Departamento de Fisioterapia. Universidade Estadual de Londrina. Londrina. Brasil.
  • Josiane Lopes Laboratório de Biomecânica e Epidemiologia Clínica. Universidade Estadual de Londrina. Londrina. Brasil.
  • Jefferson Rosa Cardoso Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Londrina. Londrina. Brasil.
  • Edson Lopes Lavado Departamento de Fisioterapia. Universidade Estadual de Londrina. Londrina. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.8884

Palavras-chave:

Atividade Motora, Autoeficácia, Estudos de Validação, Lesões da Medula Espinal/reabilitação

Resumo

Introdução: O instrumento Exercise Self-Efficacy scale (ESES) é fiável, na língua inglesa, para medir a autoeficácia em exercícios em indivíduos com lesão medular. O objetivo do estudo foi adaptar transculturalmente e validar a escala ESES para a língua Portuguesa.
Material e Métodos: O Exercise Self-Efficacy scale foi aplicado três vezes em 76 indivíduos, a cada três meses. A fiabilidade foi avaliada pelo coeficiente de correlação intraclasse de Bland e Altman, e a consistência interna pelo alfa de Cronbach. O Exercise Self-Efficacy scale foi correlacionado com os domínios do Questionário de Qualidade de Vida SF-36 e da Medida de Independência Funcional e avaliado pelo rho de Spearman.
Resultados: O Exercise Self-Efficacy scale-Brasil apresentou boa consistência interna (alpha 1 = 0,856; alpha 2 = 0,855 e alpha 3 = 0,822) e alta fiabilidade no teste-reteste (coeficiente de correlação intraclasse = 0,97). Houve correlação forte do Exercise Self-Efficacy scale-Brasil somente com o domínio Capacidade Funcional do SF-36 (rho = 0,708). Não houve mudança nas pontuações do Exercise Self-Efficacy scale-Brasil entre as três aplicações (p = 0,796).
Discussão: A validação do Exercise Self-Efficacy scale permite que este seja utilizado nos países de língua portuguesa de forma fiável, pois representa o primeiro instrumento específico para o estudo da auto-eficácia em exercícios em indivíduos com lesão medular e, ainda, ser utilizado como instrumento para verificar a efetividade de intervenções que utilizem exercício como desfecho.
Conclusão: A versão brasileira da Exercise Self-Efficacy scale é válida e fiável para avaliação da autoeficácia em exercícios para essa população.

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Biografia Autor

Suhaila Mahmoud Smaili Santos, Departamento de Fisioterapia. Universidade Estadual de Londrina. Londrina. Brasil.

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Londrina (1997), especialização em Fisioterapia Neurofuncional Adulto - Residência pela Universidade Estadual de Londrina (2000) e doutorado em Fisiopatologia em Clínica Médica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005). É professora Associada B da Universidade Estadual de Londrina e Pós-doutora - Setor de Distúrbios do Movimento, pelo Programa de Pós-Graduação em Neurologia e Neurociências da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - 2016) . Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia Neurofuncional, atuando principalmente nos seguintes temas: Doença de Parkinson, Neuroplasticidade, Acidente Vascular Encefálico, Traumatismo Crânio Encefálico, Doencas Desmielinizantes e Degenerativas do Sistema Nervoso e Geriatria. Professora do Programas de Pós-Graduação Stricto-sensu em Ciências da Reabilitação associado UEL/UNOPAR. É líder do grupo de pesquisa: Avaliação e Intervenção em Fisioterapia Neurofuncional - GPFIN.

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Publicado

2017-11-29

Como Citar

1.
Pisconti F, Santos SMS, Lopes J, Cardoso JR, Lavado EL. Avaliação Transcultural e das Propriedades Psicométricas da Escala Exercise Self-Efficacy para Indivíduos com Lesão da Medula Espinal. Acta Med Port [Internet]. 29 de Novembro de 2017 [citado 30 de Junho de 2024];30(11):783-9. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/8884

Edição

Secção

Original