Gravidez após o Cancro da Mama: Estado da Arte

Autores

  • Helena Guedes Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Margarida Figueiredo Dias Departamento de Ginecologia. Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra. Portugal. Serviço de Ginecologia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.8885

Palavras-chave:

Complicações Neoplásicas na Gravidez, Gravidez, Neoplasias da Mama

Resumo

As sobreviventes de cancro da mama têm originado um conjunto de questões da maior relevância sob o ponto de vista clínico e científico. De facto, o cancro da mama é a neoplasia mais prevalente em mulheres em idade reprodutiva. O efeito da gravidez na sobrevida global e na recorrência após tratamento de cancro da mama, bem como as questões relacionadas com a hereditariedade continuam a ser matéria da maior atualidade e do mais elevado interesse científico. Os estudos mais recentes são consensuais em admitir que a gravidez após o cancro da mama é potencialmente segura para a doente e sua descendência, embora a questão permaneça complexa. A hereditariedade e a genética parecem desempenhar um papel importante nesta temática mas, também aqui, as conclusões carecem de absoluta e inequívoca consistência. Verifica-se a necessidade de meta-análises, estudos coorte e caso-controlo, translacionais e prospetivos, alargados e prolongados no tempo, no sentido de obter uma maior segurança no estabelecimento de estratégias e linhas de orientação para os clínicos e informação adequada e objetiva para as jovens doentes com cancro da mama.

 

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Publicado

2017-11-29

Como Citar

1.
Guedes H, Dias MF. Gravidez após o Cancro da Mama: Estado da Arte. Acta Med Port [Internet]. 29 de Novembro de 2017 [citado 30 de Junho de 2024];30(11):818-23. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/8885

Edição

Secção

Revisão AMP Student