Aphasia Rapid Test: Estudos de Tradução, Adaptação e Validação para a População Portuguesa

Autores

  • Miguel Tábuas-Pereira Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. https://orcid.org/0000-0002-3988-614X
  • Sandra Freitas Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Universidade de Coimbra. Coimbra.
  • José Beato-Coelho Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Joana Ribeiro Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Joana Parra Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Cristina Martins Centro de Estudos de Linguística Geral e Aplicada. Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas. Faculdade de Letras. Universidade de Coimbra. Coimbra.
  • Miguel Silva Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra.
  • Maria Assunção Matos Serviço de Medicina Física e Reabilitação. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Escola Superior de Saúde. Universidade de Aveiro. Aveiro.
  • Ana Rita Nogueira Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Fernando Silva Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • João Sargento-Freitas Serviço de Neurologia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra - Portugal
  • Gustavo Cordeiro Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Luís Cunha Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra.
  • Isabel Santana Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.9090

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Afasia/diagnóstico, Portugal, Resultado do Tratamento, Testes Neuropsicológicos

Resumo

Introdução: As baterias clássicas de caracterização de afasia são demasiado longas para serem utilizadas no contexto do acidente vascular cerebral agudo ou como ferramenta de monitorização. O Aphasia Rapid Test é uma escala de 26 pontos desenvolvida como teste de cabeceira para avaliar a gravidade da afasia num doente com acidente vascular cerebral em menos de três minutos. O objetivo do estudo é adaptar e validar a escala para o português europeu.
Material e Métodos: Foram avaliados 56 doentes com acidente vascular cerebral no primeiro e sétimo dia pós-acidente vascular cerebral. Ao sétimo dia, foram avaliados por dois avaliadores independentes para avaliar o acordo interavaliadores. Para estudar a validade concorrente, a 20 doentes foi aplicada também a Bateria de Avaliação de Afasias de Lisboa. A capacidade preditiva do Aphasia Rapid Test foi avaliada aos seis meses, através do valor da subescala de afasia do National Institutes of Health Stroke Scale.
Resultados: A tradução para o português europeu baseou-se nas versões francesa e inglesa, respeitando a frequência de utilização das palavras. O α de Cronbach foi de 0,796. O coeficiente de concordância entre examinadores foi excelente (0,985). A correlação entre o Aphasia Rapid Test e a Bateria de Avaliação de Afasias de Lisboa é forte (r = -0,958, p < 0,001). Os gráficos de Bland-Altman corroboram as boas concordâncias interavaliadores e validade concorrente. O Aphasia Rapid Test no primeiro dia é preditor independente do resultado a longo prazo.
Discussão: Este estudo apresenta resultados confiáveis para o português europeu, com valores de consistência interna, concordância interavaliadores e validade concorrente adequados.
Conclusão: O Aphasia Rapid Test é um bom instrumento para avaliação e monitorização da afasia em doentes com acidente vascular cerebral.

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Publicado

2018-05-30

Como Citar

1.
Tábuas-Pereira M, Freitas S, Beato-Coelho J, Ribeiro J, Parra J, Martins C, Silva M, Matos MA, Nogueira AR, Silva F, Sargento-Freitas J, Cordeiro G, Cunha L, Santana I. Aphasia Rapid Test: Estudos de Tradução, Adaptação e Validação para a População Portuguesa. Acta Med Port [Internet]. 30 de Maio de 2018 [citado 30 de Junho de 2024];31(5):265-71. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/9090

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