Dislipidemia Secundária a Hipotiroidismo e Colestase

Autores

  • Ana Saavedra Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Centro Hospitalar de S. João. Porto. Instituto de Investigação e Inovação em Saúde. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.
  • Elisabete Rodrigues Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Centro Hospitalar de S. João. Porto. Instituto de Investigação e Inovação em Saúde. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.
  • Davide Carvalho Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Centro Hospitalar de S. João. Porto. Instituto de Investigação e Inovação em Saúde. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.9944

Palavras-chave:

Cirrose Hepática Biliar, Colestase, Dislipidemias, Hipotiroidismo

Resumo

Cerca de 28% dos doentes com dislipidemia apresentam na sua etiologia causas secundárias. A resolução de algumas destas causas pode levar à correção total da dislipidemia. Descreve-se o caso de uma doente do sexo feminino, 50 anos, com obesidade grau II e cirrose biliar primária referenciada por dislipidemia mista com mau controlo (sob estatina e fibrato) e com alterações analíticas hepáticas. No estudo efetuado constatou-se hipotiroidismo primário auto-imune. Após normalização da função tiroideia pelo tratamento com levotiroxina, além da suspensão da estatina e fibrato, verificou-se melhoria do perfil lipídico, embora mantendo hipercolesterolemia. Neste período de tempo foi-lhe diagnosticada diabetes mellitus pelo que se instituiu de novo terapêutica com estatina (atorvastatina 10 mg), com normalização do perfil lipídico. Com este caso pretende-se salientar a importância da exclusão de causas secundárias de dislipidemia, nomeadamente o hipotiroidismo, bem como discutir aspectos particulares do tratamento com estatinas na doença hepática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2020-03-02

Como Citar

1.
Saavedra A, Rodrigues E, Carvalho D. Dislipidemia Secundária a Hipotiroidismo e Colestase. Acta Med Port [Internet]. 2 de Março de 2020 [citado 22 de Novembro de 2024];33(3):204-7. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/9944

Edição

Secção

Caso Clínico