Parasitose Palpebral por Carraça: Caso Clínico e Revisão da Literatura

Autores

  • Jorge Moreira Serviço de Oftalmologia. Hospital Pedro Hispano. Matosinhos. Portugal.
  • Tiago Maio Serviço de Oftalmologia. Hospital Pedro Hispano. Matosinhos. Portugal.
  • Filipa Sampaio Serviço de Oftalmologia. Hospital Pedro Hispano. Matosinhos. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.9442

Palavras-chave:

s sinais de possíveis complicações locais e sistémicas. Palavras-chave, Doenças das Pálpebras, Infecções Oculares Parasitárias, Infestações por Carraça

Resumo

No âmbito da prática clínica oftalmológica, as parasitoses por carraças são incomuns. Os autores descrevem o caso clínico de uma doente de 73 anos observada por edema e eritema da pálpebra superior direita. O exame oftalmológico revelou uma carraça aderente à margem palpebral. A carraça foi removida usando uma pinça fina, e poucos dias após, houve regressão total dos sinais inflamatórios, sem registo de complicações. O parasitismo por carraças representa uma ameaça para a Saúde Pública, pois as carraças são vetores de inúmeros agentes infeciosos responsáveis por patologias potencialmente graves, como a doença de Lyme. As carraças podem também induzir reações cutâneas locais e, mais raramente, paralisia neuromuscular. A morbilidade associada à picada da carraça aumenta com a duração da parasitação, pelo que a carraça deve ser removida o mais rápido possível, e os doentes devem ser alertados para os sinais de possíveis complicações locais e sistémicas.

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Publicado

2018-02-28

Como Citar

1.
Moreira J, Maio T, Sampaio F. Parasitose Palpebral por Carraça: Caso Clínico e Revisão da Literatura. Acta Med Port [Internet]. 28 de Fevereiro de 2018 [citado 17 de Julho de 2024];31(2):126-8. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/9442

Edição

Secção

Caso Clínico