Parasitose Palpebral por Carraça: Caso Clínico e Revisão da Literatura
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.9442Palavras-chave:
s sinais de possíveis complicações locais e sistémicas. Palavras-chave, Doenças das Pálpebras, Infecções Oculares Parasitárias, Infestações por CarraçaResumo
No âmbito da prática clínica oftalmológica, as parasitoses por carraças são incomuns. Os autores descrevem o caso clínico de uma doente de 73 anos observada por edema e eritema da pálpebra superior direita. O exame oftalmológico revelou uma carraça aderente à margem palpebral. A carraça foi removida usando uma pinça fina, e poucos dias após, houve regressão total dos sinais inflamatórios, sem registo de complicações. O parasitismo por carraças representa uma ameaça para a Saúde Pública, pois as carraças são vetores de inúmeros agentes infeciosos responsáveis por patologias potencialmente graves, como a doença de Lyme. As carraças podem também induzir reações cutâneas locais e, mais raramente, paralisia neuromuscular. A morbilidade associada à picada da carraça aumenta com a duração da parasitação, pelo que a carraça deve ser removida o mais rápido possível, e os doentes devem ser alertados para os sinais de possíveis complicações locais e sistémicas.
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