A Progressão Secundária Não é a Única Explicação
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.4322Resumo
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central. Tem apresentação variável e os respectivos curso clínico e prognóstico são heterogéneos. Cerca de 85% dos doentes apresentam uma evolução em surto e remissão, mas alguns podem assumir posteriormente um curso progressivo, com acumulação irreversível de incapacidade, definindo a forma secundariamente progressiva da doença. Apesar de todos os avanços conseguidos em termos de diagnóstico, muitas decisões práticas continuam a ser baseadas em aspectos puramente clínicos. Apresentamos o caso de uma doente que, depois do diagnóstico de um síndrome clínico isolado há vários anos, parecia entrar numa fase secundariamente progressiva, desenvolvendo um quadro clínico dominado por uma limitação progressiva da marcha. Mas a esclerose múltipla requer alguma experiência, no sentido de excluir os diagnósticos alternativos, que podem justificar as queixas dos doentes. Aqui apresentamos um importante alerta para o diagnóstico diferencial de esclerose múltipla secundariamente progressiva.Palavras-chave: Ressonância Magnética; Esclerosis Múltipla Crónica Progressiva; Meningioma.
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